A Sé de Elvas, durante a manhã de domingo, contemplou de frente uma moldura de carros clássicos de várias cores da época, de vários anos e com várias histórias acumuladas
A Sé de Elvas, durante a manhã de domingo, contemplou de frente uma moldura de carros clássicos de várias cores da época, de vários anos e com várias histórias acumuladas
Num tempo de “cultura” rápida e descartável, como se caracteriza esta era pós-moderna ou, melhor dizendo, de consumos culturais instantâneos, na linha do que defendeu o pensador Zygmunt Bauman, da “modernidade líquida” - tratamos assuntos durante umas horas ou dias com todos os ânimos e na próxima semana já não sabemos o que foi falado na semana anterior -, importa talvez voltar aos clássicos da Literatura portuguesa e, assim, mundial.
É quase como irem ao Alentejo, sem lá irem. Ou sentirem-no, sem o ser. As palavras, as canções, as melodias, as histórias têm o poder de fazer as pessoas sentir algo sem o serem.
Perguntei ao meu filho mais velho sobre o que deveria escrever esta semana. Ele não hesitou: “Sobre a Páscoa. E sobre Jesus, que não tem uma garrafa de vinho para beber com os amigos”.
Talvez ele se tenha esquecido, mais uma vez, de a coser aos pés, mas a verdade é que por terras lusas não se tem visto nem a sombra do Peter Pan. E bem que precisávamos dele… Este país, que amo, tem-se tornado, aos poucos, na ilha do mais famoso livro de J. M. Barrie. Talvez se lembrem de ler o …
E espanta-me o silêncio de hoje. Como se nada se tivesse passado. Será que estão apenas preocupados em defender-se das críticas e pouco em erradicar o problema?
Ouvi a recente entrevista da ministra da Habitação num canal televisivo e as medidas que apresentou, recorrendo a exemplos concretos da excepção de casas de emigrantes/imigrantes, etc., certamente identificadas pelo KGB.
Os pescadores de Olhão sublevam-se e irão embarcar guiados pela sua grande experiência e conhecimentos marítimos numa pequena embarcação com cerca de 15 metros de comprimento navegando rumo ao Rio de Janeiro, para onde tinha embarcado a Corte portuguesa com vista a resistir a Napoleão.
A bela cidade monumental de Elvas com sua vasta experiência de coragem e resistência, nomeadamente na Guerra das Laranjas, verá nas Invasões Francesas (a chamada Guerra Peninsular) mais um tempo de dificuldades e violência que leva a população alentejana a organizar-se.
Um elogio da gratidão: haverá na sociedade do tempo questão de abordagem mais difícil e, ao mesmo tempo, mais necessária?