Num tempo de “cultura” rápida e descartável, como se caracteriza esta era pós-moderna ou, melhor dizendo, de consumos culturais instantâneos, na linha do que defendeu o pensador Zygmunt Bauman, da “modernidade líquida” - tratamos assuntos durante umas horas ou dias com todos os ânimos e na próxima semana já não sabemos o que foi falado na semana anterior -, importa talvez voltar aos clássicos da Literatura portuguesa e, assim, mundial.