O Governo financiou 385.050 doses de vacina contra o serotipo três do vírus da língua azul, num montante que ultrapassa os 982.318 euros, sobretudo para os distritos de Portalegre, Évora, Beja e Castelo Branco, segundo dados enviados à Lusa.
O Governo financiou 385.050 doses de vacina contra o serotipo três do vírus da língua azul, num montante que ultrapassa os 982.318 euros, sobretudo para os distritos de Portalegre, Évora, Beja e Castelo Branco, segundo dados enviados à Lusa.
O serotipo oito do vírus da língua azul foi detetado em bovinos no distrito de Portalegre, esclareceu a Direção-Geral de Alimentação e Veterinária (DGAV).
O ministro da Agricultura e Pescas, José Manuel Fernandes, revelou ontem no parlamento que foi detetado esta quinta-feira um novo serotipo da doença da língua azul em Portugal, o oito, num animal numa exploração de bovinos.
O ministro da Agricultura admitiu o recurso a verbas comunitárias ou do Orçamento do Estado para ajudar agricultores afetados pela doença da língua azul, mas insistiu que é preciso aumentar as notificações das mortes dos animais.
O presidente da ACOS – Associações de Agricultores do Sul argumentou hoje que “a percentagem de mortes” de animais devido à língua azul “é muito elevada” e incentivou à notificação da mortandade para Portugal aceder a fundos comunitários.
Governo reforça sistema de recolha de cadáveres de animais com 2,5 ME
A Direção-Geral de Alimentação e Veterinária (DGAV) admitiu hoje atrasos na recolha de cadáveres de animais no Alentejo, por incapacidade provocada pelo surto de língua azul, esclarecendo que, nestes casos, os produtores podem optar pelo enterramento.
Portugal já comprou, pelo menos, mais de três milhões de vacinas contra a língua azul, que afeta todos os distritos do continente, segundo os dados avançados ontem pelo Governo, no parlamento.
A Direcção-Geral de Alimentação e Veterinária (DGAV) já autorizou uma nova vacina, mas os produtores ainda têm que esperar cerca de nove dias para que seja administrada aos animais.
A febre catarral ovina, conhecida como doença da língua azul, está a 'ganhar terreno' no Alentejo e a dizimar rebanhos, já com milhares de animais mortos, provocando prejuízos aos criadores, que se queixam de falta de apoios.