A Câmara Municipal de Elvas voltou a debater a possibilidade de transmitir online as reuniões do executivo, proposta apresentada pela vereadora do PSD, Margarida Coelho de Paiva.

A medida, segundo a autarca social-democrata, visa reforçar a transparência e aproximar a população das decisões municipais.

A proposta, porém, foi rejeitada com os votos contra do Partido Socialista e do Movimento Cívico por Elvas.

De acordo com um comunicado divulgado pela Comissão Política da Secção de Elvas do PSD, o presidente da Câmara, José Rondão Almeida, terá manifestado a sua oposição à gravação das sessões, alegando não querer ser filmado.

A estrutura social-democrata considera esta posição contraditória com o estatuto público do autarca.

No documento, o PSD critica ainda o PS por votar contra uma prática que, segundo refere, consta do programa nacional socialista, que defendia a disponibilização de gravações das reuniões de Câmara.

Os social-democratas acusam os eleitos socialistas de incoerência ao justificarem o voto com a recusa do presidente em ser gravado.

“Já estamos habituados a que o PS e Nuno Mocinha vendam a dignidade e a democracia do Município em prol de interesses pessoais. Um dia seguem as direcções nacionais das gerigonças, noutro dia vão contra. São capatazes que acatam ordens conforme lhes convém”, criticam.

A vereadora Margarida Coelho de Paiva reiterou que a proposta está alinhada com orientações nacionais do partido e sublinhou a importância de permitir que os cidadãos acompanhem as decisões autárquicas.

O PSD lamenta o resultado da votação e afirma que continuará a defender a transmissão pública das sessões.

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