Em caso de acidente de viação ou despiste, a última preocupação de quem está envolvido costuma ser a limpeza da estrada, facto que é compreensível.

De acordo com declarações de Paulo Moreiras, comandante dos Bombeiros de Elvas, a este semanário, “a responsabilidade pela recolha de destroços resultantes de um acidente, ou de um despiste de viação, é da responsabilidade dos envolvidos do mesmo”. Ou seja, quem causa os danos deve assegurar a remoção de peças, vidros partidos ou outros resíduos deixados na via pública.
Caso essa limpeza não seja realizada, os custos acabam por surgir mais tarde.
“Se as pessoas não o fizerem, garantidamente que, passado meia dúzia de dias, lhes aparece uma fatura em casa para pagar os custos associados à limpeza”, explica.

Apesar disso, há situações em que autarquias ou juntas de freguesia intervêm. Mas atenção, trata-se de um ato de boa vontade, não de obrigação.
“Existem situações em que os municípios ou as freguesias, porque também zelam pela limpeza das vias, o fazem, mas é um favor que estão a realizar às pessoas”. Nesses casos, se for possível identificar os responsáveis pelo acidente, estes acabam por ser notificados para arcar com os custos da limpeza.

O grande desafio, segundo aponta o comandante, está na falta de consciência e não na má-fé. “Muitas vezes as pessoas não fazem isto por maldade. Sabemos que, quando têm um acidente, a preocupação de limpeza da via será a última”. No entanto, a negligência pode comprometer a segurança de outros condutores e resultar em penalizações financeiras para os envolvidos.

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