A ministra da Coesão Territorial, Ana Abrunhosa, manifestou-se ontem disponível para prestar esclarecimentos na Assembleia da República acerca dos efeitos da intempérie dos últimos dias, “um problema coletivo” que deve preocupar todos os grupos parlamentares.
“A ministra da Coesão Territorial irá à Assembleia da República (AR) sempre de muito boa vontade prestar os esclarecimentos que a AR considere que a ministra deve prestar”, afirmou a governante.
À margem de uma visita que efetuou ontem à vila de alentejana de Campo Maior, no distrito de Portalegre, uma das mais afetadas pelas fortes chuvadas de terça-feira, que provocaram cheias e inundações de habitações, entre outros estragos, Ana Abrunhosa falava à agência Lusa a propósito da audição parlamentar que o PSD solicitou, para que seja ouvida na Assembleia da República.
Em Proença-a-Nova, no distrito de Castelo Branco, o presidente do PSD, Luís Montenegro, afirmou esperar que seja aprovada, “sem manobras dilatórias”, a audição parlamentar solicitada pelo partido à ministra da Coesão Territorial, visando avaliar os prejuízos causados pela intempérie que afetou o país nos últimos dias.
“Creio que estamos numa fase em que se impõe aos poderes públicos que se apure rapidamente o nível dos prejuízos e que se possa atuar também rapidamente para apoiar as pessoas que foram afetadas”, disse o líder do PSD.
O grupo parlamentar dos sociais-democratas requereu hoje no parlamento esta audição urgente da ministra Ana Abrunhosa para dar esclarecimentos sobre os apoios às autarquias afetadas pelo mau tempo, antes do encerramento da AR no período de Natal.
Questionada pela Lusa, em Campo Maior, Ana Abrunhosa disse que a “obrigação” de um membro do Governo é “prestar os esclarecimentos” necessários na AR e que é isso que está disponível para fazer “com toda a tranquilidade”, ir ao parlamento “dar o testemunho do que vi no terreno”.
A ministra da Coesão Territorial disse também entender este requerimento do PSD como “uma preocupação de um grupo parlamentar que, certamente, é partilhada por todos os grupos que têm assento parlamentar”.
“Não acredito que se politizem estes assuntos. Estes assuntos são um problema coletivo, portanto, a preocupação do PSD deve corresponder à preocupação do PS e de todos os outros partidos que têm assento parlamentar. É essa a minha convicção e não tenho motivos para ter outra”, argumentou.
A chuva intensa e persistente que caiu na terça-feira causou mais de 3.000 ocorrências, entre alagamentos, inundações, quedas de árvores e cortes de estradas, afetando sobretudo os distritos de Lisboa, Setúbal, Portalegre e Santarém.
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