O mau tempo que fustigou o concelho de Fronteira, na terça-feira, causou prejuízos “na ordem dos 18 milhões de euros”, disse hoje à agência Lusa o presidente do câmara, Rogério Silva.
“Estes valores englobam os prejuízos quer em património municipal, quer em património da Infraestruturas de Portugal”, disse.
O autarca recordou que a chuva destruiu várias passagens hidráulicas em estradas e pontes, entre as quais o tabuleiro e guardas da ponte histórica da Ribeira Grande.
Provocou também abatimento e aluimentos de terras, nomeadamente na Estrada Nacional (EN) 243 que liga Fronteira a Monforte, entre outros prejuízos, acrescentou.
“Basta contabilizar esta meia dúzia de situações e estamos logo a falar de 10 milhões de euros”, argumentou o presidente do Município de Fronteira.
O autarca indicou ainda que o Centro Ecoturístico da Ribeira Grande foi “arrasado completamente pelas águas, com prejuízos na zona do restaurante, parque de merendas, parque infantil e piscinas”.
“Nas Termas da Sulfúrea, em Cabeço de Vide, temos a envolvente também danificada. A coisa não está fácil”, destacou o autarca.
A chuva intensa e persistente que caiu na madrugada de terça-feira causou mais de 3.000 ocorrências, entre alagamentos, inundações, quedas de árvores e cortes de estradas, afetando sobretudo os distritos de Lisboa, Setúbal, Portalegre e Santarém.
No total, há registo de 83 desalojados, segundo a Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC), e o mau tempo levou também ao corte e condicionamento de estradas e linhas ferroviárias, que têm vindo a ser restabelecidas.
Na zona de Lisboa a intempérie causou condicionamentos de trânsito nos acessos à cidade, situação que está regularizada na maior parte dos casos.
Em Campo Maior, no distrito de Portalegre, a zona baixa da vila ficou alagada e várias casas foram inundadas, algumas com água até ao teto.
Segundo a ANEPC, estão “cinco planos municipais de emergência ativos”, quatro no distrito de Portalegre e um em Santarém, mantendo-se em estado de alerta amarelo os planos especiais de emergência para as bacias dos rios Tejo e Douro devido ao risco de cheias.
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