“Escolas totalmente encerradas ou a “meio-gás”, Recolha de lixo por fazer, sapadores florestais paralisados, segurança social parcialmente parada e o descontentamento geral a fazer-se ouvir” é a descrição da União dos Sindicatos do Norte Alentejano perante a greve de hoje da função pública.
Em comunicado enviado ao jornal Linhas de Elvas, a USNA sublinha que encerram escolas em Arronches, Campo Maior, Crato, Castelo de Vide, Fronteira, Gavião, Nisa e Portalegre.
No município do Crato, segundo o sindicato, a adesão à paralisação ronda os 50% nos serviços da Segurança Social e 80% nas oficinas. A adesão à greve na recolha de lixo e equipas de sapadores florestais no concelho de Avis foi de 100%.
A USNA indica ainda “dezenas de serviços” autárquicos de atendimento ao público paralisados.
Neste dia, no distrito de Portalegre, um conjunto de activistas sindicais e trabalhadores das autarquias, em greve, concentraram-se na Praça da República, em Elvas, a fim de divulgar os dados conhecidos de adesão à greve e de dar visibilidade às razões que os levaram a recorrer a esta forma de luta.
“Autarquias como Crato, Sousel, Alter, Elvas, Campo Maior, Nisa e outras, além de terem excluído os representantes dos trabalhadores da negociação desta matéria, não irão aplicar o Suplemento de Penosidade e Insalubridade (SPI) com retroactivos a Janeiro como a LOE permite e a mais elementar justiça recomenda”, refere a direcção da união de sindicatos.
“Muitos mais trabalhadores teriam aderido à greve não fosse o facto de terem, neste dia, de assegurarem o funcionamento dos centros de vacinação e testagem. De notar que, em relação aos que se encontram em teletrabalho, não é possível a esta altura aferir a percentagem de adesão”, acrescentou a mesma fonte.
