A recuperação do sector da restauração e hotelaria em Portugal e Espanha está a ganhar asas, mas a falta de mão-de-obra pode interferir neste crescimento.
A recuperação do sector da restauração e hotelaria em Portugal e Espanha está a ganhar asas, mas a falta de mão-de-obra pode interferir neste crescimento.
Os fabricantes e instaladores de janelas eficientes têm registado um “enorme aumento da procura”, com a disponibilização de apoios estatais para a melhoria da eficiência energética dos edifícios, mas queixam-se de escassez de matéria-prima e mão-de-obra.
Num ano “excepcional” de produção de azeitona, em que “até os olivais mais abandonados estão carregados”, a falta de mão-de-obra está a preocupar os produtores da região, que se vêem a braços com a dificuldade em encontrar trabalhadores para a apanha.
A falta de recursos humanos em profissões como canalizadores, electricistas, construtores civis, empregados de restauração ou bate-chapas em oficinas de automóveis tem sido uma preocupação, cada vez mais acentuada, para os empregadores no concelho de Elvas. Em declarações ao jornal Linhas de Elvas, Maria Conceição Grilo, directora da Escola de Hotelaria e Turismo de Portalegre, mostrou total abertura para colaborar em sintonia com os empresários na procura de formação adequada às necessidades. Com a Escola Secundária Dom Sancho II, de Elvas, a ser durante décadas uma das referências na formação de cursos profissionais, que decorriam e decorrem nas antigas oficinas do recinto escolar, o contributo deste estabelecimento de ensino continua a ser o de manter a aposta no ensino de matérias teóricas e práticas nestas áreas.
A situação de pandemia atual veio exacerbar os desafios sistemáticos das empresas do interior de Portugal. Confrontadas com uma forte quebra na atividade económica e consequente redução da receita, vêm-se afastadas dos grandes centros populacionais, e como tal as oportunidades de obter faturação alternativa são reduzida
O Serviço de Estrangeiros e Fronteiras (SEF) anunciou hoje que identificou numa exploração agrícola, na zona de Estremoz, 234 cidadãos, na sua maioria estrangeiros, dos quais 10 estavam em situação irregular em território nacional.
Dois estrangeiros e uma empresa foram esta semana acusados pelo Ministério Público da comarca de Grândola por alegados crimes de tráfico de pessoas, auxílio à imigração ilegal e angariação de mão-de-obra ilegal.
O SEF revelou que tem atualmente a decorrer 32 inquéritos em diversas comarcas do Alentejo, seis dos quais em Odemira, pelos crimes de tráfico de pessoas, auxílio à imigração ilegal e angariação de mão-de-obra ilegal.