Professores e trabalhadores das escolas cumprem hoje um dia de greve nacional para exigir a valorização profissional, uma paralisação convocada pelo Sindicato de Todos os Profissionais da Educação (Stop) que inclui protestos em várias cidades.
A greve, que abrange todos os profissionais da educação, desde assistentes técnicos e operacionais, docentes, técnicos superiores e especializados, foi convocada para assinalar a “importância e a necessidade urgente de valorizar e dignificar todos os profissionais da educação”.
No pré-aviso entregue no final de Outubro, o Stop pede aumentos salariais num valor mínimo de 120 euros, uma avaliação “justa e sem quotas”, o direito à formação gratuita e em horário laboral, uma “gestão escolar democrática”, com a eleição do director e coordenações por todos os trabalhadores da escola e a possibilidade de acesso de todos à Caixa Geral de Aposentações.
O sindicato insiste também no fim do processo de municipalização na educação, que diz potenciar assimetrias regionais no acesso à educação e ser prejudicial para os assistentes operacionais.
As condições de trabalho dos assistentes operacionais são particularmente destacadas no pré-aviso, em que o sindicato reivindica a diferenciação salarial em função da antiguidade e a “diminuição significativa” do rácio de alunos por assistente operacional.
Defende ainda a criação de uma carreira específica, argumentando que a carreira de assistente operacional é “demasiado abrangente”, tendo em conta a especificidade das tarefas exercidas pelos trabalhadores das escolas.
Além da greve nacional, foram convocadas concentrações que vão decorrer em simultâneo em vários estabelecimentos de ensino.
 
MCA // FPA
Lusa

Carregar mais artigos relacionados
Carregar mais artigos por Redacção
Carregar mais artigos em Actual

Veja também

Comando Distrital de Portalegre da PSP alerta para utilização indevida de artigos de pirotecnia da Noite da Passagem de Ano

A poucas horas da transição de 2025 para 2026, preparam-se os festejos. As várias manifest…