Apesar de nesta quinta-feira, 7 de Novembro, o Governo e o INEM (Instituto Nacional de Emergência Médica) terem cancelado a greve, porque entretanto chegaram a um entendimento, registaram-se sete mortos numa semana por atrasos na assistência médica, que se ficaram a dever a tempos de resposta extremamente longos e limitações no Centro de Orientação de Doentes Urgentes (CODU).
No Alentejo há dois casos a registar. Na segunda-feira, 4 de Novembro, em Castelo de Vide, uma mulher de 86 anos entrou em paragem cardiorrespiratória no lar onde residia, acabando por perder a vida a caminho do Hospital de Portalegre.
Desta vez, em Vendas Novas, um homem de 73 anos faleceu após sentir-se mal em casa. A espera prolongou-se por 40 minutos, levando os familiares a contactarem directamente os Bombeiros de Vendas Novas, que se viram forçados a chamar o INEM por meios próprios. Só que já nada havia a fazer e o óbito foi declarado no local.
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