O Movimento Cívico dos Agricultores do Alto Alentejo (MCAAA) emitiu um esclarecimento onde revela que não deu o seu acordo para o fim da concentração do passado dia 1 de Fevereiro.

De acordo com o documento, a que o “Linhas de Elvas” teve acesso, “as decisões foram tomadas por uma autoproclamada organização (à qual viemos a saber não pertencer) sem que tenha havido uma concertação entre as partes envolvidas, nomeadamente com o MCAAA”.

“Independentemente da nossa vontade, que era muita, reconhecemos alguma ingenuidade e mesmo amadorismo de quem não está familiarizado com os ‘jogos’ e mecanismos subterrâneos do poder. Daí a forma como a desmobilização dos agricultores foi feita. Não nos revemos naquela actuação nem demos o nosso acordo para o fim da concentração”, pode ler-se no esclarecimento.

O documento explica ainda que “o Movimento Cívico dos Agricultores do Alto Alentejo surgiu na sequência do aparecimento, um pouco por todo o País, de movimentos de igual cariz como forma de revolta, repúdio e oposição à actuação desrespeitosa e prepotente por parte do Ministério da Agricultura relativamente aos agricultores portugueses”.

“Trata-se de um movimento totalmente independente e apartidário, sem ligação a qualquer organização formal de agricultores. Os seus fundadores tiveram como objectivo exclusivo mobilizar os agricultores do Alto Alentejo como forma de protesto pela atitude autista de quem nos tutela e para mantermos informados os nossos colegas do desenvolvimento das acções em curso e a empreender para concretização das nossas justas reivindicações”, acrescenta.

De acordo com MCAAA, “isso foi conseguido, como mostram os acontecimentos do passado dia 1 de Fevereiro”. “Esta vitória de toda a agricultura portuguesa foi obtida pelo esforço dos agricultores do Alentejo em sintonia com os seus colegas de outras regiões”, refere.

O movimento deixa ainda uma palavra “para a forma como as forças de segurança interactuaram com os agricultores”. “O lema da GNR ‘Pela lei e pela grei’ aplica-se também à PSP. Efectivamente, os elementos destas forças de segurança estiveram sempre, e desde o primeiro minuto, a servir as pessoas sem desrespeitar a lei”, conclui.

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