Dois animais que integram a edição deste ano do Festival Medieval de Elvas suscitaram, nas redes sociais, várias questões que obrigaram, entretanto, o Município, entidade organizadora do evento, a esclarecer as condições de saúde e bem-estar de um camelo e de um burro.

O presidente da Câmara Municipal de Elvas, comendador José Rondão Almeida, ao tomar conhecimento do estado aparente apresentado pelo camelo que iria ser apresentado no Festival Medieval de Elvas, decidiu chamar a empresa responsável para falar sobre as condições do mesmo.

A autarquia revela que o responsável pela empresa explicou que “se encontra na altura da mudança de pêlo dos camelos, que é removido naturalmente e não pode ser tosquiado. No que diz respeito à água, foi explicado que são animais que se abastecem e passam vários dias sem necessidade de beber água. Em relação ao sombreamento não estava feito, mas que iria ser executado. O animal, segundo a empresa, possui licença do Instituto de Conservação da Natureza e Florestas, que atesta o estado saudável do camelo, estando autorizada a sua presença neste certame”.

Apesar da situação, Rondão Almeida decidiu mandar retirar o animal de onde estava, uma vez que “não está em condições de ser apresentado numa feira”. O autarca exigiu, de imediato, que fosse colocado o sombreamento no local onde se encontra instalado o burro e com água e comida disponível, caso contrário o Município será obrigado a tomar a mesma decisão que tomou relativamente ao camelo.

“A Câmara Municipal de Elvas lamenta esta situação, em especial que, principalmente as crianças, não possam usufruir do contacto com o animal, que tanto gostam”, finalizou.

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