O aumento da produção e consumo de energia 100% renovável permitirá a todos diminuir o custo da energia. Partilhar energia entre empresas pode significar poupanças até 70% ou mais. As comunidades de energia são o futuro, mas o presente está já aí dando eco à máxima de que a união faz a força.

O conceito é simples. Criar comunidades de energia com empresas, que possuem espaço já existente para a instalação de painéis solares fotovoltaicos, os quais permitem satisfazer as necessidades da própria empresa e, depois, partilhar a energia remanescente com outros consumidores num raio de dois a quatro quilómetros.

A Greenvolt Comunidades, a empresa do Grupo Greenvolt para as Comunidades, está já no terreno a implementar esta solução inovadora junto de empresas dos mais variados sectores, desde o desporto, a saúde, indústria ou construção.

“Todos ganham. Falamos de escala, mas também de rede. Imagine um conjunto de empresas ou habitações em que há alturas em que uns estão e outros períodos em que outros não estão, uns vão de férias, outros não. A energia em vez de se perder, mesmo não sendo usada por uns, é partilhada com os vizinhos”, exemplifica Selwin Wever, Diretor de Operações e Plataformas da Greenvolt Comunidades.

A Greenvolt Comunidades, em conjunto a Associação Empresarial de Elvas, promoveu sexta-feira, 25 de novembro, uma sessão de apresentação sobre as comunidades de energias junto dos empresários, na qual se integrou a elvense Laura Jesus, da equipa de operações da Greenvolt Comunidades.

O aproveitamento do auto-consumo numa perspectiva empresarial promete contrariar o mercado que, durante muito tempo, funcionou de maneira centralizada em que de um lado estavam os produtores e noutro lado os consumidores, num ‘jogo’ em que estes últimos “nunca tiveram força nem poder para intervir no mercado. Com as comunidades de energia isso passou a ser uma realidade”, vincou Rui Falé, Diretor Comercial da Greenvolt Comunidades.

O grupo Greenvolt é uma empresa de energias renováveis criada em março de 2021, que resultou a agregação de ativos do Grupo Altri, estando focada em três grandes unidades de negócio: biomassa, parques solares e eólicos de grande escala e soluções de geração distribuída, onde na última a Greenvolt Comunidades se enquadra.

Da teoria à prática, a Greenvolt Comunidades começa por estudar as curvas de consumo, efectua a identificação do local e analisa os dados técnicos da instalação. É a partir deste ponto que se identifica o potencial da comunidade. A ideia passa por utilizar telhados e edifícios das fábricas e empresas, fazendo-se depois um dimensionamento da central cruzando-o com o comportamento de consumo do cliente. Chegado a esta etapa, a Greenvolt Comunidades apresenta uma proposta comercial em que pode ser o cliente a investir ou a própria Greenvolt Comunidades em nome do cliente.

“É muito fácil falarmos hoje em reduções até 70% ou mais na factura energética. São valores incrivelmente elevados e no contexto actual o tema da poupança é muito importante, mas torna-se fundamental trabalhar no futuro com a questão da independência da rede”, segundo referiu Rui Falé.

O sul de Portugal, com o Algarve e o Alentejo à cabeça, lidera a solução para pôr termo à forte dependência de fontes de energias externas poluentes, uma vez que o número de horas solares é significativo.

“Temos muito potencial para produzir energia renovável, limpa e muito mais barata. Essa energia pode ser produzida localmente, consumida localmente e partilhada. É nesse ponto que entramos”, sintetizou Selwin Wever, da Greenvolt Comunidades.

No papel de referência de mercado e para chegar com esta solução a todos, a Greenvolt Comunidades vai realizar o primeiro evento internacional das Comunidades de Energia em Portugal, dia 12 de dezembro, no Centro de Congressos de Lisboa, o We.Share.EnergySummit. 

Saiba mais em: https://comunidades.greenvolt.com/

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