As insolvências de empresas diminuíram 6,8% no primeiro semestre deste ano, em termos homólogos, para 2.340, enquanto a constituição de novas empresas subiu 18,7%, para 25.039, anunciou a consultora Iberinform, do grupo Crédito y Caution.

As constituições em Junho diminuíram ligeiramente, de 3.161 em 2021 para 3.160 em 2022, mas no acumulado do ano registaram um acréscimo de 18,7% face ao primeiro semestre de 2021, com mais 3.944 novas empresas criadas e um total de 25.039 constituições.

Já as insolvências registaram uma diminuição de 2,4% em Junho face ao mesmo período do ano passado.

Por tipologia de acções, regista-se um decréscimo de 13,5% nas declarações de insolvência requeridas por terceiros (menos 62 pedidos face a 2021, atingindo um total de 396 acções), enquanto as apresentações à insolvência pelas próprias empresas diminuem 8,1% no comparativo com 2021, com menos 39 pedidos (o total ascende a 443).

Os distritos com maiores aumentos homólogos de constituições no primeiro semestre foram Faro (mais 34%), Setúbal (29,7%), Ponta Delgada (26,2%), Madeira (26%), Coimbra (24,3%), Portalegre (14,7%) e Beja (12,1%), tendo apenas registado variação negativa os distritos de Horta (menos 20%), Bragança (-16,9%) e Viseu (-1%).

Os sectores que registaram no primeiro semestre subidas na constituição de empresas, face ao período homólogo de 2021, foram os dos transportes (+119,6%), telecomunicações (+29,4%), hotelaria e restauração (+27,9%) ou construção e obras públicas (+13,4%), surgindo com decréscimos face a 2021 apenas três sectores de actividade: indústria extractiva (-20%), comércio a retalho (-19%) e agricultura, caça e pesca (-3,6%).

Já quanto às insolvências, o maior número registou-se nos distritos de Lisboa e do Porto, com 634 e 549 respectivamente, registando Lisboa um aumento de 10,1% face a 2021, enquanto o do Porto registou uma diminuição de 12%.

No primeiro semestre deste ano, face ao de 2021, 14 distritos baixaram o total de insolvências (63,6%), além do Porto, nomeadamente Portalegre (-45%), Braga (-31,4%), Faro (-27,7%), Guarda (-23,8%), Viana do Castelo (-22,2%), Aveiro (-20,6%) e Vila Real (-20%).

A registar aumentos de insolvências, a par de Lisboa, foram os distritos de Setúbal (+29,5%), Santarém (+24,7%), Bragança (+18,2%), Évora (+10%), Ponta Delgada (+4,8%) ou Castelo Branco (+4,4%).

Quanto aos sectores de actividade, apenas três apresentaram aumentos nas insolvências face aos seis primeiros meses de 2021: electricidade, gás e água (+25%), transportes (+14,6%) e indústria extractiva (+14,3%).

Com variação negativa destacam-se as actividades de telecomunicações (-25%), construção e obras públicas (-10,7%), comércio por grosso (-10,5%), hotelaria e restauração (-10,1%), indústria transformadora (-8,6%), comércio de veículos (-6,7%), outros serviços (-5,4%), agricultura, caça e pesca (-4,1%) e comércio a retalho (-1,5%).

VP // CSJ
Lusa

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