A presidente da Câmara de Portalegre, eleita por um movimento independente, criticou hoje o “silêncio” da Associação Nacional dos Municípios Portugueses (ANMP) ao longo do processo relativo às alterações à lei eleitoral para as autarquias.
À margem de uma cerimónia nos Paços do Concelho, questionada pelos jornalistas, a autarca Adelaide Teixeira aplaudiu o chumbo do Tribunal Constitucional (TC) às alterações à lei eleitoral para as autarquias, mas criticou a ANMP.
A presidente da câmara alentejana, eleita pelo movimento Candidatura Livre e Independente por Portalegre (CLIP), fez questão de “sublinhar o facto” de a ANMP “nunca se ter pronunciado relativamente a esta situação e se ter remetido ao silêncio”.
“E essa é outra batalha que nós temos de ter de seguida, que é exatamente reivindicarmos um lugar na Associação Nacional de Municípios”, mais precisamente em “alguns dos seus órgãos”, defendeu.
A ANMP “representa todos os municípios portugueses, mas não representa os independentes”, isto é, estes “não se encontram representados” nos órgãos da associação, alertou.
O TC anunciou hoje ter chumbado as alterações à lei eleitoral para as autarquias de que os independentes se queixavam de dificultar as candidaturas e o parlamento já mudou.

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