Os dois candidatos, Norberto Patinho e Florbela Fernandes, falam em renovação na corrida eleitoral que em 4 de Março vai decidir quem sucede a Capoulas Santos na liderança distrital de Évora do PS.
O primeira parte com o suporte de grande parte dos históricos do PS/Évora e a segunda vai mostrando as declarações de apoio de gente mais jovem, com menos de dezena de anos de militância partidária.
Norberto Patinho diz que conta com o apoio das referências históricas do PS mas também com jovens de futuro promissor. Acrescenta que saberá apelar à mobilização de todos
Norberto Patinho, 61 anos, deputado, ex-autarca (Portel), recusa a possibilidade de um confronto de gerações e assegura que defende a renovação e ideias novas para o partido, mas acrescenta que não aceita passar para segundo plano militantes que ao longo de anos acumularam um importante capital de experiência.
“A renovação deve acontecer e não apenas pela necessidade de mudar rostos mas para contribuir para ideias novas e consolidadas. Deve ser feita numa base de unidade”, defende Patinho, actualmente vice-presidente da Federação.
“Não podemos esquecer as eleições autárquicas”, acrescenta, assumindo que os socialistas pretendem ganhar câmaras e voltar à condição de partido com mais autarquias no distrito.
Florbela Fernandes dirige-se a militantes dispostos a fazer diferente, numa realidade política diferente, configurando novos desafios e perspectivas de futuro para Évora, para o Alentejo e para Portugal
Florbela Fernandes, 43 anos, presidente do Departamento das Mulheres Socialista de Évora entre 2012 e 2016, dirigente Federativa desde 2012, anunciou esta tarde a candidata à presidência da Federação do PS-Évora. Avança com a moção “Um tempo novo, um PS unido” e apela a um movimento intergeracional participado, com novos e velhos, com mulheres e homens, em igualdade.
No comunicado enviado aos OCS, faz referência a um “projecto político renovador” e de “abertura e aproximação da Federação de Évora às bases, às suas estruturas locais e à sociedade civil, promotor do debate interno”.
Na mesma linha discursiva, lança o desafio da “concretização de novas lideranças distritais que contribuirão para reafirmar o PS como grande fórum de discussão e acção política no Distrito, num contexto sociopolítico totalmente diferente daquele que conhecemos durante 41 anos”.