O Festival de Cinema de Guerra da Raia, em Elvas, vai decorrer no próximo mês de Janeiro de 2017 e foi apresentado à comunicação social na manhã de sábado, dia 19, em conferência de imprensa realizada no Salão Nobre dos Paços do Concelho.
Neste acto estiveram presentes o presidente da Câmara Municipal de Elvas, Nuno Mocinha, e o director do festival, o arquitecto Jorge Cruz, bem como alguns elementos ligados à organização.
O autarca elvense começou por explicar que esta é uma “organização da AIAR, Associação de Desenvolvimento pela Cultura, com o apoio da Câmara Municipal de Elvas e da Direcção Regional de Cultura do Alentejo”, sendo que a programação “esteve a cargo da produtora Leopardo Filmes, do produtor Paulo Branco”.
O objectivo, de acordo com Nuno Mocinha, é “despertar o interesse pelas diversas áreas relacionadas com o cinema”, sendo que do programa consta a exibição de “dez filmes, com entradas gratuitas”, acrescentando que “vão estar a concurso seis filmes de guerra, sendo também proferidas conferências, e vai haver um workshop juvenil, para que se vá introduzindo estas temáticas nos públicos mais jovens e que está aberto para jovens a partir dos 14 anos”.
Ao festival associa-se um ícone. “A imagem, que será também a imagem dos prémios que vamos entregar, será o nosso soldadinho, da autoria do arquitecto José Kuski e de Miguel Silva”, disse o autarca.
Uma iniciativa que vem “na sequência do ciclo de cinema que se realizou no ano passado” e cuja localização também foi tida muito em conta, uma vez que decorre “em Elvas, cidade fortificada, onde toda a sua história se confunde com a própria história militar”, referiu Nuno Mocinha.
A Jorge Cruz, director do festival, coube a explicação sobre os filmes que vão estar a concurso, “filmes que foram selecionados de entre a produção dos últimos dois anos e que foram considerados significativos” dentro da temática: “O Filho de Saúl”, “Cartas da Guerra”, “Morte em Serajevo”, “Soy Nero”, “Uma Guerra” e “Francofonia”. Para além destes, os restantes quatro estão em duas secções, uma dedicada a uma cineasta russa, Larissa Shepitko (“Asas” e “Ascenção”), e outra relacionada com a guerra colonial portuguesa (“A Costa dos Murmúrios” e “Ivone Kane”).
O júri vai ser constituído pela cineasta Margarida Cardoso, pelo actor Diogo Dória, pelo Comendador António Cachola, pelo coronel José Paulo Berger e pelo escritor Miguel Real.
No que diz respeito a prémios, serão atribuídos “à realização, interpretação e argumento e vai haver um prémio especial do júri para o melhor contexto militar, outro para questões específicas militares e de guerra e um prémio do público”, revelou Jorge Cruz.
O Festival de Cinema de Guerra da Raia vai ter lugar no Auditório São Mateus, em Elvas, de 13 a 21 de Janeiro de 2017.

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