As ruas de Elvas iluminam-se na Quinta-feira Santa. A escuridão da noite ganha a luz dos fiéis à passagem da Procissão do Mandato. Do cortejo fazem parte dezenas de pessoas, homens na sua maioria. O som, áspero, da matraca irrompe o silêncio ao longo do trajecto.

Será, talvez, uma das mais particulares procissões que Elvas recebe ao longo do ano. Organizada pela Santa Casa da Misericórdia, a Procissão do Mandato é constituída por elementos do sexo masculino. À luz da iluminação pública juntam-se as lanternas que contrastam com o negro das opas e o dourado dos pendões.

Na véspera da Sexta-feira Santa, esta celebração de fé percorre mais de uma dezena de igrejas do centro histórico. Estão decoradas a preceito e acolhem orações por almas já falecidas.
Juntam-se transeuntes. Espanhóis de visita nas férias da Páscoa, elvenses que contrariam o sono e despertam, no passeio ou nas varandas, à passagem da procissão. Da Igreja da Misericórdia sai e termina o cortejo religioso.

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