A Assembleia Geral da Agência Regional de Promoção Turística do Alentejo (ARPTA) aprovou, na passada semana, por unanimidade, em Evora, o plano de marketing com o qual o “VisitAlentejo” pretende reforçar e consolidar o trabalho de afirmação internacional do destino no próximo ano.
De entre as novidades apresentadas, destaca-se a aposta na captação de eventos de trade (Reino Unido, Brasil, EUA e Canadá) e o lançamento de novas linhas de ação para o segmento high end e para os produtos e serviços de Alqueva.
A apresentação de Evora 27 na rede consular e de embaixadas – em articulação com a Associação que gere a Capital Europeia da Cultura – a promoção da Cidade Europeia do Vinho, no Baixo Alentejo e das Festas do Povo de Campo Maior, já na FITUR, em Madrid, no próximo mês de janeiro – são outras das linhas força do plano que foi construído na base de um grande envolvimento por parte dos associados privados e públicos.
No que se refere aos mercados e como foi sublinhado pelo Presidente da ARPTA, José Santos, haverá um foco reforçado no mercado espanhol, já iniciado este ano e no Brasil, mantendo-se o investimento constante no alemão, norte-americano, inglês e nos Países Baixos, entre outros.
Irá ser um ano bastante importante com a captação de dois eventos de trade do mercado brasileiro de duas redes de operadoras muito influentes, a Braztoa a e a INTEREP, a que se somam outras ações de RP e de promoção neste mercado que pretendemos recuperar, afirmou José Santos.
“Com o reforço do orçamento através do Plano Extraordinário de Promoção, decidido pelo Governo, a contratação de três novas assessorias para os mercados alemão, inglês e francês, bem com o aumento do dispositivo técnico – passaremos de um gestor de mercado a tempo inteiro, para três, estamos a cumprir o plano de mandato com o qual nos apresentámos aos associados em final de março”, concluiu José Santos, que teve como companhia na aprovação do plano e orçamento, o Diretor Executivo da ARPTA, António Lacerda.
Este ano e até outubro, o Alentejo está a crescer 4% nos hospedes internacionais e 4.3% nas dormidas de estrangeiros, mais do dobro da média nacional e acima da generalidade das outras regiões do país.
