A exclusão definitiva da candidatura do Movimento Cívico por Elvas (MCPE) à Junta de Freguesia de Assunção, Ajuda, Salvador e Santo Ildefonso provocou reações firmes por parte de Rondão Almeida, candidato pelo MCPE à Câmara Municipal de Elvas e do presidente de junta cessante, Joaquim Amante.

Através de um vídeo publicado hoje, dia 30 de Setembro, na sua página pessoal do Facebook, Rondão Almeida lamentou o afastamento do MCPE da corrida eleitoral à freguesia, sublinhando o trabalho desenvolvido pela equipa liderada por Joaquim Amante nos últimos quatro anos. “Depois do excelente trabalho realizado, o facto da lista não se poder candidatar vai fazer com que quem perca sejam as pessoas dessa mesma freguesia”, afirmou.

Rondão Almeida deixou ainda críticas à atuação da Aliança Democrática (AD), acusando o partido de ter exercido pressão junto da juíza. “A oposição teve o comportamento que teve. A AD, quando lhe foi pedida opinião sobre o caso, criou uma pressão muito grande junto da juíza. O resultado está à vista”, disse o autarca, reforçando, contudo, que o movimento não irá queixar-se “de nada, nem de ninguém”. Rondão Almeida refere ainda que existe uma coisa que o MCPE tem consciência: “o Joaquim Amante foi o melhor presidente de junta que a freguesia de Assunção teve”. disse.

Joaquim Amante, por sua vez, mostrou-se visivelmente indignado com a exclusão. “Foram quatro anos a trabalhar para a população. A população vai ter uma grande perda com esta situação”, declarou, sublinhando o empenho da sua equipa ao longo do mandato. Apesar do desfecho garantiu não desistir da vida política: “Não vou atirar a toalha ao chão, vou lutar, vou ficar atento e, daqui a três anos e tal, estarei de novo para dar uma resposta.”

Rondão Almeida encerrou o vídeo com um apelo à reflexão dos eleitores da freguesia de Assunção. “Esperemos bem que todos os eleitores saibam ser os verdadeiros juízes desta causa extremamente injusta.”

A exclusão da candidatura levanta agora novas questões sobre a representatividade futura da freguesia e abre caminho a uma eleição sem o movimento que, nas últimas autárquicas assegurou a presidência da junta.

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