A Exposição Internacional da Cadeia de Suprimentos da China, encerrada este domingo em Pequim, reuniu mais de 1.200 expositores e resultou em mais de seis mil acordos ou intenções de cooperação, sublinhando o papel central do país na manutenção da fluidez das cadeias globais de abastecimento.

A Exposição Internacional da Cadeia de Suprimentos da China (CISCE, na sigla em inglês) terminou no domingo, após cinco dias de atividades, com a presença de mais de 1.200 empresas, incluindo um aumento de 15% no número de participantes provenientes dos Estados Unidos em relação à edição anterior. O evento resultou na celebração de mais de seis mil acordos ou intenções de cooperação.

O elevado interesse empresarial e os resultados alcançados evidenciam a procura global por maior estabilidade num momento em que tensões geopolíticas, políticas protecionistas e disputas comerciais, em particular as medidas adotadas pelos Estados Unidos, têm perturbado as cadeias de abastecimento internacionais.

Durante o encontro, representantes de multinacionais destacaram as vantagens competitivas da cadeia de suprimentos chinesa, nomeadamente em rapidez de resposta, custos, inovação e capacidade de adaptação, sublinhando a dificuldade em dissociar a economia global da chamada “cadeia da China”.

Enquanto único país com todos os setores industriais identificados na Classificação Industrial Padrão das Nações Unidas, a China oferece às empresas uma ampla capacidade de fornecimento, desde soluções simples a necessidades complexas. A digitalização crescente tem reforçado as vantagens de custo, ao passo que políticas destinadas a melhorar o ambiente de negócios, simplificar procedimentos e apoiar empresas estrangeiras contribuem para atrair mais investimentos e parcerias.

Combinando escala industrial, avanços tecnológicos e abertura ao comércio internacional, a China, maior exportador mundial de bens e importante centro de fabrico, promete continuar a reforçar a conectividade das suas infraestruturas e a fomentar um ambiente económico previsível, assumindo-se como fator de estabilidade para as cadeias globais de abastecimento.

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