O rés-do-chão do número 21 da Avenida da Liberdade, em Lisboa, que é propriedade de Galveias e encontra-se em recuperação para acolher a Galeria de Exposições e Eventos da Junta de Freguesia de Galveias, recebeu, na manhã de sábado, dia 12 de Julho, a iniciativa “Ler Galveias, Escrever Galveias”.

Uma mostra de produtos da freguesia e uma conversa com o escritor José Luís Peixoto “inauguraram” aquele pedaço de Galveias em Lisboa.

A presidente da Junta de Freguesia, Fernanda Bacalhau, anfitriã do evento, deu as boas-vindas a todos os presentes e fez questão de enaltecer o percurso difícil que foi necessário percorrer até alcançar este dia.

A autarca destacou o simbolismo do regresso dos galveenses ao edifício, que durante anos se viu mergulhado em degradação, e agradeceu a disponibilidade de José Luís Peixoto em continuar a levar o nome de Galveias a todos os cantos do mundo.

A pedido do escritor, Fernanda Bacalhau fez uma breve resenha das particularidades de Galveias enquanto universal herdeira do comendador José Marques, dando a conhecer o testamento e o património legado bem como o trabalho realizado ao longo dos seus mandatos para travar e inverter o caminho de degradação e ruína de grande parte desse património.

Seguiu-se a verdadeira magia das palavras, com passagens dos textos literários de José Luís Peixoto, testemunhos de leitores e relatos emocionantes de antigos estudantes galveenses que, décadas depois, regressaram àquele espaço.

A manhã terminou com um simbólico “Galveias de Honra”, onde, entre brindes e petiscos, desfilaram recordações e sonhos ligados àquele edifício e a Galveias.

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