É um cenário que se repete cada vez que há eleições, sejam elas autárquicas, legislativas ou presidenciais. Semanas antes dos actos eleitorais, os partidos, movimentos ou coligações colocam, em locais que consideram estratégicos, a sua propaganda política.
Para além dos outdoors destinados a esse fim, alguns instalados até em zonas emblemáticas ou junto ao património, com todo o impacto visual negativo que daí advém, há ainda dezenas, para não dizer centenas, de cartazes e pendões que são normalmente pendurados nos postes de iluminação que se encontram em ruas e avenidas.
Os cidadãos já estão habituados que assim seja, mas o que não deveria ser normal é o que acontece nos dias, semanas e, por vezes, meses que se seguem. Sabe-se lá porquê, os responsáveis pelas campanhas parecem esquecer-se de toda a propaganda que foi distribuída, tardando a sua remoção.
Em Elvas, na Avenida de Badajoz, por exemplo, continuam inúmeros cartazes e pendões por retirar. E já passaram quase cinco semanas desde que os portugueses foram chamados às urnas.
Felizmente, nem todas as forças políticas agem da mesma forma, senão o cenário seria ainda pior.




