O executivo do Movimento Cívico Por Elvas (MCPE) reuniu-se ontem, segunda-feira, 15 de dezembro, para avaliar a situação política no município e o cumprimento do acordo estabelecido com o Partido Socialista (PS), tendo concluído que o entendimento entre ambas as forças foi integralmente respeitado.

Em comunicado, o MCPE congratula-se com o que considera ser um “claro respeito democrático”, sublinhando que a distribuição dos pelouros foi feita com a concordância de todos os eleitos, garantindo visibilidade ao trabalho desenvolvido por cada vereador.

Durante a reunião, foi também analisada a atuação da oposição, em particular dos vereadores eleitos pelo Chega e pela AD. O movimento cívico considera que a postura destes eleitos foi “pouco construtiva”, apontando como exemplo o voto contra o Orçamento Municipal, as Grandes Opções do Plano e o Quadro de Pessoal para 2026.

O MCPE lembra que a Câmara Municipal de Elvas é composta por sete eleitos e alerta que, sem o acordo entre o movimento cívico e o PS, o concelho poderia enfrentar uma situação de instabilidade política, colocando em risco a aprovação de instrumentos fundamentais para a governação municipal.

O comunicado destaca ainda que o Orçamento apresentado é um dos maiores do concelho desde o início da democracia, assente no respeito pela disciplina orçamental, com a receita corrente a superar de forma consistente as despesas correntes.

Entre as prioridades inscritas no Orçamento e nas Grandes Opções do Plano, o MCPE evidencia o investimento em áreas consideradas estruturantes para o concelho, nomeadamente a resolução de problemas habitacionais, a requalificação do parque escolar do 1.º ao 3.º ciclo, a requalificação do Hospital de Santa Luzia e do Centro de Saúde de Elvas, a ampliação da zona industrial — com um investimento previsto de oito milhões de euros — e o reforço da vertente social, através da ampliação de lares existentes e do arranque do processo para a construção de um novo lar.

Sem descurar a importância dos grandes eventos culturais e desportivos, o executivo reafirma igualmente o compromisso com o apoio ao movimento associativo, reconhecido como um dos principais dinamizadores da vida cultural, social, desportiva e económica do concelho.

No plano organizativo, o MCPE deliberou passar a reunir o seu executivo de dois em dois meses. Os eleitos no executivo municipal deverão reunir sempre que exista uma reunião formal, enquanto os eleitos da Assembleia Municipal deverão preparar as sessões com dois dias de antecedência. Já os presidentes de junta passarão a reunir mensalmente com o presidente da Câmara.

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