
Fizemos 75 anos em Setembro e damos por terminado neste mês de Dezembro a série de podcast “Em 75 Linhas” que celebraram os 75 anos de informação ao serviço de todos os assinantes e leitores deste semanário.
Celebrar 75 anos é um marco extraordinário que resulta da soma de muitos fatores, que não vamos enunciar. Optamos por perspetivar o feito olhando apenas para a idade. E o que vemos? Notamos que tratando-se de uma instituição, a correspondência que possa ser feita com a cronologia de uma vida humana (o parâmetro mais óbvio) não tem comparação possível. Se é certo que na génese do surgimento de um órgão de comunicação social paira a incerteza sobre o futuro, também não deixa de ser verdade que existe a ambição de construir um projeto que sobreviva aos criadores. E já chegámos lá! No momento atual (infelizmente) no seio da equipa que produz o Linhas de Elvas, já não constam os fundadores, mas tão somente os sucessores. São 75 anos, e a substituição de gerações ocorre, a todo o vapor, com os que cá estamos agora a trabalhar e a desejar, que outras gerações nos substituam. Por isso, aos 75 anos não estamos velhos. Estamos maduros, consolidados, com alento e muitas ideias. Então pensámos: vamos puxar ainda mais para junto de nós os nossos leitores. A pretexto da belíssima idade 75, queremos convidar a nossa geração de fiéis seguidores a responder, de 15 em quinze dias, a três questões, cujas respostas são importantes para nos ajudarem a continuar a somar anos, a crescer e a ir de encontro às expetativas e à confiança que depositam em nós.
A última convidada mulher do podcast “Em 75 Linhas” é a advogada Andrea Oliveira Santos.
Nasceu em Lisboa em Maio de 1977 e ali viveu e mantém as suas raízes familiares. Licenciada em Direito pela Faculdade de Direito de Lisboa, é Advogada e mediadora familiar e de conflitos. Define o estudar e a busca de saber como um motor da sua vida e tem 3 Pós-graduacões e uma especialização em Gestão de Entidades do Sector Social, pela Católica Lisbon Business School. Actualmente é Mestranda em Direito da Segurança de Informação e Investigadora na área do Direito Digital e Novas Tecnologias, junto do Privacy and Data Protection Centre junto da Universidade Europeia.
Mãe de família numerosa e defensora acérrima dos Direitos Humanos e Sociais e da igualdade de oportunidades, defende a participação cívica e tem procurado promover nas empresas da família, um sector de investimento e responsabilidade social, ideia de “dar e receber” como pessoa e empresária, que partilha com o seu marido e que procura promover nos locais onde desenvolve actividades.
Actualmente com escritório em Elvas, passou por 3 sociedades de advogados de média e grande dimensão, foi procuradora bancária. Optou pela criação do seu escritório onde exerce em prática individual, em colaboração com outros profissionais. É Mediadora Familiar e de conflitos e formadora na área jurídica, sendo oradora convidada em diversas iniciativas jurídicas e da defesa dos direitos das mulheres.
Foi deputada municipal e membro da Assembleia de freguesia. Acredita no poder político e na actividade cívica como motor de mudança. Fez parte da direcção de 2 IPSS e defende a intervenção social como essencial na promoção dos direitos sociais e humanos. Foi membro do Conselho Geral da Ordem dos Advogados até Maio de 2025.
Vive há cerca de 2 anos em Elvas, para cá deslocou a sua família e alguns ramos de negócio e investimento e descobriu o “viver no interior” com uma visão de inovação e aproveitamento das condições únicas deste território, que se transformou por uma paixão pela terra e pelas tradições. Acredita que não basta legislar é preciso no dia a dia cada um fazer o seu melhor e que dar e receber permite crescer como pessoa e como comunidade. Acredita na justiça e na promoção da igualdade, mas defende que ninguém tem direitos absolutos e que os recursos, sendo escassos, têm que ser bem geridos e que a democracia ainda é o melhor sistema político.
Optimista por natureza, gosta de ler e tem um fascínio pela aquisição de livros em papel, nomeadamente na vertente das ciências sociais e humanas.
Não tem dúvidas que foi e é uma privilegiada e que o apoio familiar e o incentivo do marido para desenvolver o gosto pelo estudo e investigação, lhe permitem ter acesso a um mundo de oportunidade que ainda está vedado a muitas mulheres, sabendo que a família está em boas mãos.
O lema de vida é uma passagem bíblica, em Lucas 12:48 “A quem muito foi dado, muito será exigido”.

Este podcast conta com direcção de João Alves e Almeida, condução de Ana Maria Santos e Arlete Calais, edição de João Carriço e coordenação comercial de Ana Trigueiro Santos.
