No longo rescaldo dos resultados obtidos nas Eleições Autárquicas  de 12 de Outubro em Elvas, o MCPE reuniu na noite desta quarta-feira, 6 de Novembro, para tomar posição sobre os logros eleitorais, nomeadamente a reeleição do presidente da Câmara e líder do Movimento, Rondão Almeida,  e o acordo com o PS , mas acima de tudo para se pronunciar sobre o inconformismo do Chega face à escolha de Graça Luna Pais para a presidência da Assembleia Municipal, também eleita pelo MCPE.

Através de um comunicado enviado à redação do Linhas de Elvas, o Movimento reage às reações do CHEGA, lamentando “algumas palavras e posições menos dignas adotadas pelo cabeça de lista à AM”, referindo-se a José Eduardo Gonçalves. Dando seguimento ao texto, o Movimento entende que a postura do Chega “só poderá ter como desculpa a total ignorância da lei que regula a eleição da mesa da A.M”.

Depois, o Movimento sai em defesa de Graça Luna Pais, solidarizando-se “com a sua candidata à AM pela forma desprestigiante como foi tratada pelo candidato do partido do Chega à A.M. Em conferência de imprensa, o referido candidato afirmou que os eleitores foram enganados e coloca em causa o regime democrático existente desde o 25 de Abril.

O partido de que faz parte o Senhor José Eduardo Gonçalves é pródigo em pôr em causa a democracia e a liberdade do regime vigente, fazendo apologia de que são necessários “três Salazares” para restaurar a Lei e a Ordem.

O MCPE orgulha-se dos seus militantes defensores da democracia, da liberdade de expressão e respeitadores dos direitos humanos.

Vivemos num estado de direito e numa democracia crescente e é nesse rumo que o MCPE está interessado em seguir”, termina.

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