Celebrar 75 anos é um marco extraordinário que resulta da soma de muitos fatores, que não vamos enunciar. Optamos por perspetivar o feito olhando apenas para a idade. E o que vemos? Notamos que tratando-se de uma instituição, a correspondência que possa ser feita com a cronologia de uma vida humana (o parâmetro mais óbvio) não tem comparação possível. Se é certo que na génese do surgimento de um órgão de comunicação social paira a incerteza sobre o futuro, também não deixa de ser verdade que existe a ambição de construir um projeto que sobreviva aos criadores. E já chegámos lá! No momento atual (infelizmente) no seio da equipa que produz o Linhas de Elvas, já não constam os fundadores, mas tão somente os sucessores. São 75 anos, e a substituição de gerações ocorre, a todo o vapor, com os que cá estamos agora a trabalhar e a desejar, que outras gerações nos substituam. Por isso, aos 75 anos não estamos velhos. Estamos maduros, consolidados, com alento e muitas ideias. Então pensámos: vamos puxar ainda mais para junto de nós os nossos leitores. A pretexto da belíssima idade 75, queremos convidar a nossa geração de fiéis seguidores a responder, de 15 em quinze dias, a três questões, cujas respostas são importantes para nos ajudarem a continuar a somar anos, a crescer e a ir de encontro às expetativas e à confiança que depositam em nós.

A primeira convidada de Novembro é Ilda Amêndoa.

Ilda Beatriz Saragoça Amêndoa nasceu a 26 de abril de 1963, na casa onde ainda hoje vive, em Campo Maior.

Iniciou a sua vida profissional num escritório em Lisboa, mas pouco tempo depois regressou à sua terra natal, onde sempre se sentiu verdadeiramente em casa. Trabalhou durante 17 anos no escritório de uma empresa e, posteriormente, ingressou no Centro de Saúde de Campo Maior, onde permaneceu 12 anos. Há já 11 anos que faz parte da equipa da Loja do Cidadão.

Ilda Amêndoa gosta muito do contacto com o público — algo que sempre valorizou tanto no Centro de Saúde como agora na Loja do Cidadão. Considera-se uma pessoa comunicativa, alegre e bem-disposta, que adora conviver e ajudar os outros. A interação com as pessoas é, para si, uma verdadeira fonte de felicidade.

Embora não tenha filhos, os seus sobrinhos e sobrinhos-netos enchem-lhe o coração e completam a sua vida.

Campo Maior é tudo para Ilda. Os quatro anos que passou a trabalhar em Lisboa foram um verdadeiro desassossego — nunca descansou enquanto não regressou à sua terra. Gosta de Lisboa, mas apenas para passear ou visitar ao fim-de-semana. É em Campo Maior que se sente realmente bem, onde tem as suas raízes e o seu coração.

Adora viajar e já conheceu vários países, embora, nos últimos tempos, tenha reduzido um pouco o ritmo, reservando as viagens para o verão ou para os fins-de-semana. Confessa que, atualmente, quando viaja, procura sempre destinos junto ao mar, pois tem uma paixão especial pelo mar.

As Festas do Povo ocupam um lugar muito especial no seu coração. Ilda vive-as intensamente — o som dos papéis, as flores nas ruas, as desgarradas, as castanholas, as pandeiretas e o convívio com as pessoas que visitam a vila são, para ela, momentos únicos e inesquecíveis. Já aguarda com entusiasmo a próxima edição das Festas do Povo, que se realizará de 8 a 16 de agosto de 2026.

Em poucas palavras, Ilda Amêndoa define-se como uma pessoa alegre, comunicativa, amante da convivência e profundamente ligada à sua terra e às suas gentes.

Sempre de sorriso rasgado e entusiasmo na voz, Ilda confessa-nos a ligação que tem com o semanário Linhas de Elvas.

Este podcast conta com direcção de João Alves e Almeida, condução de Ana Maria Santos e Arlete Calais, edição de João Carriço e coordenação comercial de Ana Trigueiro Santos.

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