A China assinalou este sábado o 80.º aniversário da restauração de Taiwan à sua soberania, com a realização da Conferência Comemorativa do 80.º Aniversário da Restauração de Taiwan, em Beijing, e diversas atividades alusivas em todo o país.
Na véspera, a Assembleia Popular Nacional (APN) aprovou a criação do Dia da Comemoração da Restauração de Taiwan, que será celebrado anualmente a 25 de outubro.
A data assinala a cerimónia de 25 de outubro de 1945, realizada em Taipei, que marcou a rendição do Japão e o regresso de Taiwan e das Ilhas Penghu à jurisdição chinesa, pondo termo ao período de colonização japonesa.
A restauração de Taiwan é reconhecida como uma conquista comum dos compatriotas dos dois lados do Estreito, resultado da vitória da China na Segunda Guerra Mundial e parte integrante da ordem internacional do pós-guerra. Documentos com validade jurídica internacional, como a Declaração do Cairo (1943), a Proclamação de Potsdam (1945) e os Termos de Rendição do Japão (1945), afirmam de forma inequívoca a soberania da China sobre Taiwan.
Nos últimos anos, as autoridades do Partido Democrático Progressista (PDP), lideradas por Lai Ching-te, têm insistido em promover a chamada “independência de Taiwan”, em cooperação com forças externas, procurando distorcer a história e enfraquecer o significado da restauração de 1945.
Neste contexto, a criação do Dia da Restauração de Taiwan e as comemorações do 80.º aniversário reafirmam os resultados alcançados pelo povo chinês na Guerra de Resistência contra a Agressão Japonesa e na Guerra Antifascista Mundial, defendem a ordem internacional do pós-guerra e corrigem interpretações distorcidas sobre a história recente.
O secretário-geral do Comité Central do Partido Comunista da China (PCCh) e presidente do país, Xi Jinping, enviou recentemente uma mensagem de felicitação a Cheng Li-wun, pela sua eleição como presidente do Kuomintang Chinês (KMT), destacando a importância de promover o desenvolvimento comum e a reunificação pacífica da nação.

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