O número de desempregados inscritos nos centros de emprego caiu 2,6% em setembro em termos homólogos, mas subiu 0,3% face a agosto, aumentando em cadeia pelo segundo mês consecutivo, segundo dados divulgados hoje pelo IEFP.

De acordo com o Instituto do Emprego e Formação Profissional (IEFP), no final de setembro estavam registados nos serviços de emprego do continente e regiões autónomas 302.600 indivíduos desempregados, número que representa 69,2% de um total de 437.080 pedidos de emprego.

São menos 8.149 pessoas inscritas nos centros de emprego face a setembro de 2024, tendo contribuído para este recuo “os inscritos há menos de 12 meses (-8.219), os que procuram um novo emprego (-8.440) e os maiores de 25 anos (-7.981).

Já na comparação em cadeia, isto é, face a agosto, havia em setembro mais 962 pessoas inscritas nos centros de emprego.

É o segundo mês consecutivo de subida do desemprego em cadeia, após seis meses consecutivos a recuar, e depois de em julho, à semelhança do que sucedeu no mês anterior, o número de inscritos em centros de emprego ter atingido o valor mais baixo em dois anos.

Considerando os grupos profissionais dos desempregados registados no continente, os mais representativos em setembro, por ordem decrescente, foram os “trabalhadores não qualificados”(28,4%); “trabalhadores dos serviços pessoais, de proteção segurança e vendedores” (19,4%); “especialistas das atividades intelectuais e cientificas” (12,4%) e “pessoal administrativo” (10,5%).

No que toca aos grupos profissionais com maior expressão entre os desempregados, face ao período homólogo, o IEFP destaca o decréscimo entre os “agricultores e trabalhadores qualificados da agricultura, pesca e floresta” (-17%), “pessoal administrativo” (-11,2%), “técnicos e profissões de nível intermédio” (-8,3%) e “trabalhadores qualificados da indústria, construção e artífices” (-6,5%).

Por outro lado, houve um aumento do desemprego no grupo profissional dos “representantes do poder legislativo, órgãos executivos, dirigentes, diretores e gestores executivos”(+14,1%) e “trabalhadores não qualificados”(+4,2%).

Em termos regionais, em setembro, o desemprego diminuiu em termos homólogos em todas as zonas com exceção do Centro, Alentejo e Algarve, tendo a quebra mais acentuada (-18,5%) ocorrido na Madeira.

Já relativamente ao mês anterior, o mês de setembro registou um aumento do desemprego em todas regiões, exceto em Lisboa e Vale do Tejo e nos Açores.

No final do mês em análise, as ofertas de emprego por satisfazer atingiram os 18.799 nos serviços de emprego de todo o país, o que corresponde a um aumento das ofertas em ficheiro na análise anual (+6.846; +57,3%) e face ao mês anterior (+40; +0,2%).

PD // EA
Lusa/Fim

Foto de Arquivo LE

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