A Aliança Democrática de Elvas entregou segunda-feira, dia 11 de Agosto, no Tribunal da cidade, as listas de candidatos às eleições autárquicas de 12 de Outubro.
Em comunicado, a AD refere que a sua candidatura conta com “175 homens e mulheres prontos a trabalhar por Elvas”.
A coligação afirma que pretende adoptar uma forma “diferente” de “fazer política”, recusando “ataques pessoais”, mas comprometendo-se a “apontar, com base em factos, as falhas e incongruências tanto do actual executivo como dos candidatos da oposição, revelando a sua incapacidade em levar esta terra para a frente”.
O programa eleitoral será apresentado a 11 de Setembro, em hora e local ainda a anunciar, e promete “propostas verdadeiramente revolucionárias” para o concelho, algumas com “horizonte de execução” a “oito anos”.
“Sabemos que não se revertem 30 anos de políticas socialistas destruidoras em apenas quatro anos, por isso, algumas medidas têm horizonte de execução de oito anos, porque a nossa meta é dar futuro a Elvas e não apenas preparar as próximas eleições”, pode ler-se no comunicado.
A candidatura acusa ainda o actual presidente e o seu movimento cívico de incoerência, referindo episódios relacionados com “lonas” e “outdoors ilegais espalhados pelo Centro Histórico e por edifícios públicos”.
“Não podemos ignorar a contradição gritante que hoje se vive em que o actual presidente e o seu movimento cívico queixam-se de estar a ser silenciados porque as suas lonas em edifícios públicos são rasgadas, mas ao mesmo tempo abrem processos de inquérito a trabalhadores da Câmara que cumprem a lei e multam outdoors ilegais espalhados pelo Centro Histórico e por edifícios públicos. Mas, afinal, quem está a tentar silenciar quem”, questiona a AD.
A coligação sublinha também que apresenta “uma equipa coesa, íntegra, jovem e independente”, com “gente séria e trabalhadora, com ideias, força de vontade e compromisso”.
Fotografia disponibilizada à candidatura pela Rádio Elvas
