O Dispositivo Especial de Combate a Incêndios Rurais (DECIR) estabelece que o primeiro reforço de meios acontece a 15 de Maio, no que é denominado “nível Bravo”, numa fase que se prolonga até ao dia 31, altura em que os meios voltam a aumentar.

De acordo com Paulo Moreiras, comandante dos Bombeiros Voluntários de Elvas, a corporação elvense arranca este período “com uma equipa de combate a incêndios e uma equipa logística de apoio ao combate, a que se junta a equipa de intervenção permanente, como é normal, e mais os elementos de comando quando são solicitados”.

A nível nacional, os meios de combate a incêndios rurais foram reforçados desde hoje, passando a estar em permanência no terreno 8.882 operacionais e 33 meios aéreos, menos quatro do que o previsto.

Atendendo às condições meteorológicas que se verificaram este ano, Paulo Moreiras espera um “início mais tardio de quaisquer incêndios que possamos vir a ter”.

“Pelo facto de as chuvas, este ano, terem vindo até bastante mais tarde que o normal, ainda existe muita humidade no solo, ainda existe muita reposição de humidade durante o período nocturno, pelo que a secagem dos combustíveis finos e médios está substancialmente mais atrasada, o que nos dá um bocado de alento pelo início mais tardio de quaisquer incêndios que possamos vir a ter”, disse ao “Linhas de Elvas”.

No entanto, há “o reverso desta medalha”: “Existe uma muito maior disponibilidade de combustíveis finos e médios, ou seja, há muito mais material para arder, o que propicia maior velocidade de propagação e incêndios com um comportamento muito mais violento”, alertou.

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