De acordo com informações recolhidas pelo Linhas de Elvas junto do Comando Territorial da GNR de Évora, 95 viaturas que compõem uma coluna militar espanhola estão a ser escoltadas pela Guarda Nacional Republicana até Santa Margarida.

As viaturas do país vizinho entraram em Portugal na fronteira do Caia, na manhã deste domingo, 4 de Maio, e vão participar no Exercício internacional Orion 25 que testa em Santa Margarida operações no âmbito da NATO internacional.

A coluna militar oriunda de Espanha está a ser acompanhada por três patrulhas da Brigada de Trânsito da GNR de Évora, que garante a segurança e o ordenamento das 95 viaturas e a inerente fiscalização rodoviária.

Durante duas semanas, o Campo Militar de Santa Margarida recebe o maior exercício anual conduzido pelo Exército português, que envolve cerca de 1.400 participantes.

Engloba um exercício de transmissões e treino cruzado de operações, culminando com uma acção de fogos reais.

Mais de 1.400 militares oriundos de quatro países da NATO vão estar envolvidos a partir desta segunda-feira, dia 5, no campo do concelho de Constância, no Orion25, o maior exercício anual conduzido pelo Exército português.

“O Exercício Orion24 é o principal exercício tático programado pelo Exército Português e liderado pelo Comando da Componente Terrestre, e faz parte do Programa de Treino e Exercícios Militares da Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN)”, envolvendo militares do Exército, mas também da Força Aérea Portuguesa e de algumas Nações Aliadas.

O exercício, que vai decorrer sob um cenário de intervenção ao abrigo do artigo 5º [do Tratado do Atlântico Norte], com prática de “coordenação” e “interoperabilidade com países aliados”, envolve carro de combate e treino conjunto com fogos reais no Campo Militar de Santa Margarida, no distrito de Santarém, com forças militares de quatro países da NATO, a par de observadores norte-americanos.

O Orion25, segundo o Exército, “centra-se num exercício de prontidão, onde o Comando das Forças Terrestres fornece a estrutura de Comando e Controlo para o planeamento das forças e a execução descentralizada”, em exercício que envolve cerca de 1.400 participantes, também de França e Itália.

O Orion25 culminará com um exercício multinacional com fogos reais envolvendo viaturas blindadas e tiros de carros de combate e de metralhadoras pesadas.

No Artigo 5.º do Tratado do Atlântico Norte, que vincula as partes envolvidas, pode ler-se que “um ataque armado contra uma ou várias delas na Europa ou na América do Norte será considerado um ataque a todas, e, consequentemente, concordam em que, se um tal ataque armado se verificar, cada uma, no exercício do direito de legítima defesa, individual ou coletiva, reconhecido pelo artigo 51.° da Carta das Nações Unidas, prestará assistência à Parte ou Partes assim atacadas, praticando sem demora, individualmente e de acordo com as restantes Partes, a ação que considerar necessária, inclusive o emprego da força armada, para restaurar e garantir a segurança na região do Atlântico Norte”.

A fase final de execução do Orion24 será dedicada à execução de fogos reais, cuja finalidade é a “sincronização do fogo, o movimento e manobra tática das forças terrestres, num exercício caracterizado pela sua matriz combinada e onde as múltiplas capacidades e valências do Exército português vão treinar de forma conjunta com militares de Exércitos de países aliados”.

Foto de Daniel Barros

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