O Programa Alentejo 2030 vai apoiar 12 projetos para reforçar infraestruturas tecnológicas e científicas da região e do Ribatejo, num investimento global superior a 20 milhões de euros.
Em comunicado, a Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional (CCDR) do Alentejo revelou que os 12 projetos são considerados estruturantes para estes territórios e vão impulsionar “áreas estratégicas como a inovação, a investigação, o empreendedorismo, a saúde, o agroalimentar e o património”.
A cerimónia pública dos Termos de Aceitação das Infraestruturas e Equipamentos Tecnológicos relacionados com as iniciativas está marcada para segunda-feira, às 15:00, no Salão Nobre da CCDR do Alentejo, em Évora.
Este momento, explicou a comissão diretiva do Alentejo 2030, “marca o arranque oficial do apoio” aos 12 projetos financiados no âmbito do aviso “Infraestruturas e Equipamentos Tecnológicos”.
 Os projetos “representam um investimento global superior a 20 milhões de euros, com apoio do Fundo Europeu de Desenvolvimento Regional (FEDER)”, lê-se no comunicado.
A iniciativa com o investimento mais elevado é promovida pelo Instituto Politécnico de Santarém, naquele distrito ribatejano, e designa-se SANTARÉM AGROHUB – Centro de Valorização e Transferência e Inovação Agroalimentar.
De acordo com a CCDR, envolve um investimento elegível de 4.856.729 euros, com um apoio do FEDER de cerca de 4.128.220 euros.
O Centro de Valorização e Transferência Tecnológica – Edifício CEBAL (Centro de Biotecnologia Agrícola e Agro-Alimentar do Alentejo), que tem como promotor a Câmara de Beja, é o projeto com o segundo investimento elegível mais elevado (na ordem dos 2.950.102 euros, com um apoio do FEDER a rondar os 2.507.587 euros).
Segundo o comunicado da CCDR do Alentejo, outros dos projetos são a Incubadora de Empresas de São Teotónio, promovida pela Câmara de Odemira – com investimento elegível superior a 2.352.047 euros e quase dois milhões de euros de apoio FEDER) – ou a 2.ª Fase do Centro de Incubação de Base Tecnológica do Núcleo Empresarial da Região de Beja (NERBE), num investimento elegível na ordem de 2,1 milhões de euros e um apoio de quase 1,8 milhões do FEDER.
A construção de infraestruturas de investigação e inovação do Laboratório de Ciências do Mar da Universidade de Évora – CIEMAR – investimento elegível de 2.286.950 euros, com mais de 1,9 milhões do FEDER – ou a Aceleradora de Empresas em Tecnologias Críticas, Energia e Mobilidade Inteligente – Rui Nabeiro, da Agência de Desenvolvimento Regional do Alentejo (ADRAL), envolvendo dois milhões de euros, com 1,7 milhões de apoio FEDER, são mais alguns exemplos.
Outros projetos são o Future Lab, do Parque do Alentejo de Ciência e Tecnologia PACT), ou o Centro Tecnológico para Alimentação Animal e Qualidade da Carne e o GenTec Equinos – Laboratório Tecnológico para os Equinos de Raças Autóctones e Exóticas, ambos do Instituto Nacional de Investigação Agrária e Veterinária.
Da Universidade de Évora há também mais iniciativas apoiadas, como o HERCULES PRIME – Preservação do Património e Inovação Regional com Competências Multidisciplinares, o VisionNext – Ampliação do Supercomputador Vision ou o UNITECHealth – Unidade de Inovação e Serviços em Desporto, Saúde e Desenvolvimento Humano.

RRL // VAM

CCDR Alentejo realiza apresentação pública
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