
Celebrar 75 anos é um marco extraordinário que resulta da soma de muitos fatores, que não vamos enunciar. Optamos por perspetivar o feito olhando apenas para a idade. E o que vemos? Notamos que tratando-se de uma instituição, a correspondência que possa ser feita com a cronologia de uma vida humana (o parâmetro mais óbvio) não tem comparação possível. Se é certo que na génese do surgimento de um órgão de comunicação social paira a incerteza sobre o futuro, também não deixa de ser verdade que existe a ambição de construir um projeto que sobreviva aos criadores. E já chegámos lá! No momento atual (infelizmente) no seio da equipa de produz o Linhas de Elvas, já não constam os fundadores, mas tão somente os sucessores. São 75 anos, e a substituição de gerações ocorre, a todo o vapor, com os que cá estamos agora a trabalhar e a desejar, que outras gerações nos substituam. Por isso, aos 75 anos não estamos velhos. Estamos maduros, consolidados, com alento e muitas ideias. Então pensámos: vamos puxar ainda mais para junto de nós os nossos leitores. A pretexto da belíssima idade 75, queremos convidar a nossa geração de fiéis seguidores a responder, de 15 em quinze dias, a três questões, cujas respostas são importantes para nos ajudarem a continuar a somar anos, a crescer e a ir ao encontro das expetativas e da confiança que depositam em nós.
O primeiro convidado de Março é o designer elvense Jorge Moita. Licenciado em Arquitetura de Design de Moda pela Faculdade de Arquitetura de Lisboa, em 2000, ingressou na Colors Magazine como correspondente. Foi gestor de projeto da Fábrica Features do Grupo Benetton. Co-fundador do estúdio e laboratório KRV Kurva Design em Lisboa, onde desenvolveu o Projecto LA.GA BAG, que lhe valeu o Prémio Nacional de Design do Centro Português do Design, em 2002. Em 2005 desenvolveu um estúdio e um sistema de produção, na Prisão Feminina de Tires, criando produtos Ethos de vanguarda num ambiente de baixa tecnologia. Já em Fevereiro deste ano, fez parte da instalação Museu Nómada Lungo Drom, apresentado na Fundação Calouste Gulbenkian. Neste momento, trabalha em vários projectos de design em Badajoz e Elvas com a KKIDS_CELL – Krv Kurva Inovação em Design Social e Economia Circular Local e ainda se dedica à idealização dos conteúdos do laboratório têxtil do futuro Instituto de Arte e Tecnologia da nova FCT- Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade Nova de Lisboa e Município de Almada.
Vamos saber qual a sua relação com o semanário Linhas de Elvas

Este podcast conta com direcção de João Alves e Almeida, condução de Ana Maria Santos e Arlete Calais, edição de João Carriço e coordenação comercial de Ana Trigueiro Santos.

