Um homem, de 48 anos, suspeito de maltratar e ameaçar de morte a companheira em Azaruja, no concelho de Évora, ficou proibido de contactar com a vítima, mediante fiscalização à distância, revelou o Ministério Público (MP).
Em comunicado, o MP indicou que, na sequência da emissão de mandados de detenção fora de flagrante delito, o Ministério Público apresentou quinta-feira, dia 6 de Fevereiro, a primeiro interrogatório judicial um arguido, de 48 anos, indiciado pela “prática do crime de violência doméstica contra a sua mulher, de 45 anos”.
O Ministério Público adiantou que o suspeito encontra-se “fortemente indiciado” de que, no decurso do relacionamento, “maltratava física e psicologicamente a vítima, comportamentos que se intensificaram nos últimos dias, inclusive com ameaças contra a vida da vítima e que determinaram a sua detenção”.
Os factos ocorreram em Azaruja, no concelho de Évora, acrescentou.
O MP adiantou ainda que, após realizado o interrogatório e “verificados os perigos de continuação da actividade criminosa e de perturbação do inquérito, o Ministério Público promoveu a aplicação de medida de coacção privativa da liberdade, tendo o juiz de instrução decidido sujeitar o arguido a proibição de contactos, através de qualquer meio, directa ou por interposta pessoa, com a vítima, mediante fiscalização à distância”.
Segundo o comunicado, o juiz de instrução decidiu ainda sujeitar o suspeito a “proibição de permanecer na residência actual da vítima e proibição de deter e usar armas de fogo, devendo entregar aquelas que detiver no prazo de 48 horas no órgão de polícia criminal mais próximo da área de residência”.
As investigações prosseguem sob a direcção do Departamento de Investigação e Acção Penal (DIAP) de Évora (2.ª secção especializada) com a coadjuvação da GNR.

TCA // RBF
Lusa

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