Escolas, Finanças, Centros de Saúde, Espaços Verdes dos municípios: greve da Função Pública encerrou diversos serviços no distrito de Portalegre
Convocada para hoje, sexta-feira, 25 de Outubro, a greve da Frente Comum dos Sindicatos da Administração Pública da CGTP-IN teve uma elevada adesão no distrito de Portalegre, particularmente no sector da educação.
Na manifestação nacional, em Lisboa, os trabalhadores protestam “contra o empobrecimento e a perda de poder de compra e a ausência de respostas aos problemas das carreiras que têm sido colocados”.
O resultado do descontentamento dos trabalhadores não docentes já havia sido demonstrado a 4 de Outubro, numa greve que levou ao encerramento de dezenas de escolas só no distrito de Portalegre e que estiveram hoje novamente em protesto.
Em Portalegre, em frente à escola do Atalaião, dezenas de funcionários estiveram concentrados.
Noutras escolas, como nas Sedes de Agrupamento de Arronches, Avis, Crato, Nisa, Bonfim em Portalegre (à excepção da escola da Corredoura) e ainda a EB/JI da Boa Fé em Elvas, EB/JI de Avis e a ES Mouzinho da Silveira em Portalegre “estiveram fechadas ou sem actividade lectiva”.
Outros serviços públicos, como as Finanças em Campo Maior e o Centro de Saúde em Arronches, não estiveram a funcionar.
Também o sector dos Espaços Verdes, da Câmara Municipal de Portalegre, esteve condicionado, assim como os de outras autarquias, devido ao protesto da Administração Local.
Em consequência da Acção Nacional de Mobilização, Reivindicação e Luta convocada pela CGTP-IN, que teve início a 7 de Outubro e que terminará a 9 de Novembro com a realização de duas manifestações nacionais, em Lisboa e no Porto, a União dos Sindicatos do Norte Alentejano/CGTP-IN vai promover uma Tribuna Pública em Elvas, na quarta-feira da próxima semana, 30 de Outubro, pelas 17:00, na Praça 25 de Abril, em Elvas.
Esta acção vai contar com a participação de trabalhadores e activistas sindicais de diversos sectores e locais de trabalho do distrito de Portalegre, com o objectivo de “divulgar os processos reivindicativos em curso na nossa região, as suas características, os seus resultados e as suas perspectivas de luta futuras”.
