Com “carácter de urgência”, foi declarada “utilidade pública” da aquisição dos “bens imóveis e direitos a eles inerentes” para avançar com a obra da “IP 2 ― variante nascente de Évora”.t

Na passada sexta-feira, 4 de Outubro, foi publicado em Diário da República, Despacho n.º 11772/2024, a deliberação “pelo conselho de administração executivo da Infraestruturas de Portugal, S. A., de 14 de junho de 2024” de “aprovar a resolução de requerer a declaração de utilidade pública, com caráter de urgência, da expropriação das parcelas de terreno necessárias à execução da obra da “IP 2 – variante nascente de Évora”, tendo o respetivo requerimento sido submetido ao Gabinete do Secretário de Estado das Infraestruturas.”

“Atendendo a que o IP 2 integra a Rede Rodoviária Nacional, e que a obra ‘IP 2 – variante nascente de Évora’ será executada no contexto de exploração da mesma e da obrigação da Infraestruturas de Portugal, S. A.” com o propósito “de manter em bom estado de funcionamento as estradas da Rede Rodoviária Nacional.”M

Desse modo, o “Ministério das Infraestruturas de Portugal , declarou a Autilidade pública, com caráter de urgência, das expropriações dos bens imóveis e direitos a eles inerentes, necessários à execução desta obra”: “Autorizou ainda a Infraestruturas de Portugal, a tomar posse administrativa das mencionadas parcelas, dado o caráter de urgência da expropriação das parcelas de terreno em anexo identificadas, atendendo ao interesse público subjacente à célere e eficaz execução da obra projetada, no intuito de melhor servir os cidadãos a quem este investimento público se destina.”

Esta construção representa um investimento de 58,4 milhões de euros, numa extensão de 12,8 quilómetros, com dupla faixa de rodagem, sendo que a empreitada tem como objetivo a construção de uma nova ligação rodoviária alternativa ao actual troço do IP2, com início no Nó de Évora Nascente da A6/IP7, logo após a praça de portagem, finalizando na conexão com o actual IP2, em S. Manços.

Trata-se do maior investimento inscrito no PRR na “Componente C7 Infraestruturas”, visando assim “assegurar a competitividade e a coesão territorial, com investimento nas ligações rodoviárias em falta e aumento da capacidade da Rede, no reforço das ligações rodoviárias transfronteiriças e na melhoria das acessibilidades rodoviárias às Áreas de Acolhimento Empresarial”.

Nesse sentido, a nova variante “irá contribuir para a melhoria das ligações rodoviárias na região de Évora, melhorar a segurança rodoviária e promover a competitividade das empresas, bem como a mobilidade das populações da região”, refere o comunicado de lançamento do concurso, cuja empreitada foi ganha pela empresa Teixeira Duarte.

Foto: We Are Alentejo, Évora 24/7

Carregar mais artigos relacionados
Carregar mais artigos por Redacção
Carregar mais artigos em Actual

Veja também

VMER do Alentejo parada na noite de Natal por falta de médicos

Seis VMER, viaturas médicas de emergência e reanimação, estiveram paradas a 24 de Dezembro…