O secretário de Estado da Administração Interna anunciou sexta-feira, dia 12 de Julho, que o projecto de execução do novo centro de formação e comando territorial da GNR, que vai ser construído em Portalegre, aguarda o visto do Tribunal de Contas.

O novo Centro de Formação e do Comando Territorial de Portalegre da GNR é classificado pelo secretário de Estado da Administração Interna, Telmo Correia, como um projecto “âncora”, mas também “fundamental, importante e interessante”.

“A informação e o ponto de situação que nós temos é que aguarda visto do Tribunal de Contas neste momento, o Governo terá todo o seu empenhamento para que possamos avançar tão depressa quanto possível”, disse.

Telmo Correia falava aos jornalistas em Portalegre, à margem da cerimónia de juramento de bandeira de 324 novos militares da GNR, que integram o 55º curso de formação de guardas, constituído por um total de 457 formandos.

O actual Centro de Formação da GNR em Portalegre está instalado no Convento de São Bernardo, ao abrigo de um protocolo de cedência entre os ministérios da Defesa e da Administração Interna.

As novas instalações do centro de formação e do destacamento territorial, cujo investimento deverá cifrar-se nos 25 milhões de euros, segundo avançava em 2023 o Governo de António Costa, ocupará um terreno com uma área com 11 hectares, na Zona Industrial.

Nesta fase já estão concluídas por parte do Município a cedência do terreno, a infraestruturação e as acessibilidades.

O investimento da Câmara de Portalegre neste projecto, que implicou também a expansão da Zona Industrial, foi de três milhões de euros, comparticipado em 85% por fundos comunitários.

Em declarações aos jornalistas, o secretário de Estado da Administração Interna referiu ainda que o Governo, a seguir ao período de férias, espera apresentar na próxima sessão legislativa um reforço do quadro criminal de agressões e ofensas contra as forças de segurança.

“É lamentável que o aumento desse tipo de crimes tem sido muito grande e muito significativo, é preciso dar um sinal político, um sinal à sociedade que cometer uma ofensa, uma agressão, um acto de violência contra um elemento das forças de segurança, porque eles representam a autoridade do Estado, é mais grave do que noutros casos”, afirmou.

HYT // CMP
Lusa

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