Na rubrica “Manchetes do Passado” trazemos de volta notícias que foram publicadas ao longo dos 73 anos de história do jornal Linhas de Elvas. Aqui, revivemos alguns momentos que moldaram o presente, desenterrando histórias, manchetes e curiosidades esquecidas nos arquivos do nosso jornal.

Originalmente publicado na edição impressa de 29 de Julho de 1994
Texto: João Fernando
Elvas está em “estado de choque” com a possibilidade do recém-inaugurado Hospital de Santa Luzia ser transformado num mero Serviço de Atendimento Permanente (SAP), com a perda de valências e funcionários. Tudo indica que se trata de um “complot” urdido pela Administração Regional de Saúde do Alentejo, presidida pelo campomaiorense António Carrilho.
Os elvenses, cansados de ser passivos, começam a ensaiar medidas de protesto.
Os autarcas de Elvas, Campo Maior, Alandroal e Monforte, assim como um representante do município de Borba, reuniram-se no dia 28 de Julho e mostraram-se apreensivos com a situação do hospital.
Na edição seguinte do jornal intitulava-se “Forças Vivas” começam a protestar, dando conta também de uma concentração convocada para a Praça da República, com sindicatos, autarquias, população e partidos políticos. Viria a contar com 5.000 pessoas. Nessa manifestação foi até ponderado o corte da fronteira “se necessário” em defesa do Hospital de Santa Luzia.


