O Alentejo e Ribatejo vão ter uma Rede Regional de Turismo Industrial, que vai ser preparada e apresentada em 2025, para “combater a sazonalidade” da atividade na região, revelou a Entidade Regional de Turismo (ERT).
“Vamos estruturar a rede regional de oferta de turismo industrial e a meta é chegar a fevereiro de 2025 e apresentarmos, na BTL [Bolsa de Turismo de Lisboa], a Rede Regional de Turismo Industrial do Alentejo e Ribatejo”, revelou à agência Lusa o presidente da ERT, José Santos.
De acordo com este responsável, “o turismo industrial, pela diversidade das experiências e atividades, é um produto muito interessante, porque permite ajudar naquilo que é o combate à sazonalidade” da atividade turística na região.
“O turismo industrial dá muita diversidade, dá muita integração territorial e temos que trazer para cima, de uma forma mais vigorosa, toda esta oferta”, justificou.
A intenção de criar uma Rede Regional de Turismo Industrial no Alentejo e Ribatejo surge na sequência do trabalho desenvolvido pelo Grupo Dinamizador da Rede Portuguesa do Turismo Industrial.
Trata-se de uma estrutura informal coordenada pelo Turismo de Portugal, que integra as cinco ERT do país, entre as quais a do Alentejo e Ribatejo, assim como a Direção Regional de Turismo dos Açores, a Associação Portuguesa de Património Industrial e o Roteiro das Minas e Pontos de Interesse Mineiro e Geológico de Portugal.
A estes juntam-se a Fábrica Vista Alegre e a New Hand Lab – Associação Cultural, da Covilhã, assim como os municípios de São João da Madeira, Santa Maria da Feira e Vale de Cambra (todos no distrito de Aveiro), Vila Nova de Famalicão (Braga), Marinha Grande (Leiria), Santo Tirso e Vila do Conde (Porto).
No Alentejo e Ribatejo são 27 os parceiros que integram esta rede nacional, número que a ERT pretende aumentar com a criação da rede regional.
Segundo José Santos, para este ano, está previsto o desenvolvimento de “um guia digital de todas estas experiências e atividades [ligadas ao turismo industrial], assim como uma brochura física”.
A par disso, continuou, a ERT vai “começar a trabalhar no apoio à comercialização de todas estas experiências”, em conjunto com a Associação das Agências de Viagem de Portugal, visando a sua inserção “em circuitos e programas turísticos mais vastos que possam ser vendidos no Alentejo”.
“Queremos dar maior amplitude de venda destas experiências de turismo industrial, que acabam por ser muito paradigmáticas daquilo que é a diversidade da oferta do turismo do Alentejo”, disse José Santos.
A ERT do Alentejo e Ribatejo disse prever apresentar todo este trabalho no mês de fevereiro do próximo ano, durante a edição de 2025 da BTL.

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