O número de estradas cortadas hoje ao trânsito devido ao protesto dos agricultores aumentou para 15, entre as quais duas autoestradas, de acordo com a última atualização divulgada pela Guarda Nacional Republicana (GNR).
Num ponto de situação, publicado na rede social X, a GNR informou que às 15:00 se mantinham cortadas ao trânsito as autoestradas 25 (no distrito da Guarda) e 6 (no distrito de Portalegre), registando-se um aumento dos cortes em itinerários complementares, estada nacionais e estrada municipais.
A A25 mantém-se cortada em ambos os sentidos, entre Vilar Formoso e Pínzio, sendo as alternativas indicadas pela GNR a Estrada Nacional (EN) 16 e a EN332. Ainda no distrito da Guarda encontra-se também cortada a EN324, no Alto Leomil, com a EN16 a servir também de alternativa a esta via.
No distrito de Portalegre mantém-se cortada a A6, em Elvas, sendo as alternativas as nacionais 4 e 373.
Ainda no distrito de Portalegre, encontram-se cortadas as estradas nacionais 371 – Elvas/Campo Maior (alternativa EN246); a EN246-1 – Marvão (alternativa Estrada Municipal 251); a EN4 – Vila Boim (alternativa a EN373, Alandroal) e a estrada Ramo D (Borba), tendo como alternativa a nacional 255. Há ainda a registar neste distrito o corte da EN4 (em Elvas) e da Municipal 1106-1 (Arronches), mas nestes dois últimos casos a GNR não indica alternativas.
Em Setúbal, mantém-se cortado o Itinerário Complementar (IC) 1 na zona da Mimosa, mas a GNR aponta agora como alternativa a EN261. No mesmo distrito está cortada a EN121, em Ermidas do Sado, sendo a alternativa a EN259.
No distrito de Évora está cortada a EN256, sendo a alternativa a EN386, e no distrito de Beja está cortada a EN260 (em Vila Verde de Ficalho), sendo a alternativa a EN385.
Em Mogadouro, no distrito de Bragança, encontra-se cortada ao trânsito a EN221-7, para a qual a GNR não indica alternativas.
No distrito de Santarém encontra-se cortado o IC3, no concelho do Entroncamento, em alternativa ao qual a GNR aponta a EN101.
Os agricultores estão hoje na rua com os seus tratores, de norte a sul do país, reclamando a valorização do setor e condições justas, tal como tem acontecido em outros pontos da Europa.
O protesto, uma iniciativa do Movimento Civil de Agricultores, decorre um dia depois de o Governo ter anunciado um pacote de mais de 400 milhões de euros, destinado a mitigar o impacto provocado pela seca e a reforçar o Plano Estratégico da Política Agrícola Comum (PEPAC).
O pacote abrange entre outras, medidas à produção, no valor de 200 milhões de euros, assegurando a cobertura das quebras de produção e a criação de uma linha de crédito de 50 milhões de euros, com taxa de juro zero.
Segundo um comunicado divulgado na quarta-feira pelo movimento, os agricultores reclamam o direito à alimentação adequada, condições justas e a valorização da atividade.

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