A Universidade de Évora (UÉ) e uma empresa agropecuária criaram hoje uma cátedra dedicada ao estudo do solo e à promoção da agricultura de conservação que vai financiar, nos próximos cinco anos, investigação nesta área.
“É uma cátedra que tem como objetivos apoiar a investigação e o estudo sobre práticas regenerativas do solo no contexto particular do Alentejo e tendo em conta as especificidades do território”, afirmou a reitora da UÉ, Hermínia Vasconcelos Vilar.
A responsável falava à agência Lusa a propósito da denominada Cátedra do Solo, que vai ser financiada pela Bovicer, a empresa proprietária da Herdade da Parreira, no concelho de Montemor-o-Novo, distrito de Évora.
Hermínia Vasconcelos Vilar adiantou que a cátedra, que foi hoje formalmente constituída, vai suportar os custos com a investigação na área do solo e dispõe de dotação orçamental para os próximos cinco anos, cujo valor se escusou a revelar.
Além de financiar a investigação, assinalou, a cátedra vai igualmente apoiar a formação nesta área e articular-se com o “Laboratório vivo para a regeneração do sistema agrossilvopastoril montado”, que também foi hoje lançado pela UÉ.
“A UÉ tem um historial de investigação nesta área e daí também o facto de a empresa ter escolhido a universidade como sede para esta cátedra”, acrescentou.
A agricultura de conservação baseia-se na sementeira direta, sem mobilizar a terra, e em técnicas que favorecem o aumento do teor de matéria orgânica no solo.

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