O concurso para construir uma nova ponte em Foros do Mocho, Ponte de Sor, após o pontão existente ser destruído na intempérie de Dezembro, poderá avançar ainda este ano, disse hoje o presidente da câmara.
Em declarações à agência Lusa, o presidente da Câmara de Ponte de Sor, Hugo Hilário, explicou que, no dia 12 deste mês, foi aprovada uma resolução em Conselho de Ministro no sentido de avançar com a construção da ponte, num investimento de “cerca de um milhão de euros”.
“Essa resolução do Conselho de Ministros foi aprovada e esperamos o mais rapidamente possível, espero eu, protocolar [a intervenção] com a Agência Portuguesa do Ambiente (APA) para podermos lançar a empreitada”, afirmou.
A verba para a construção da ponte surge no âmbito das medidas que o Governo aprovou para apoiar os danos causados pelas intempéries ocorridas no Alentejo, sobretudo no distrito de Portalegre, em dezembro do ano passado.
O pontão, que ficou destruído a 13 de dezembro de 2023, situa-se no troço rodoviário que faz a ligação da Estrada Nacional 2 (EN2) à localidade de Foros do Mocho, na freguesia de Montargil, e, desde então, o acesso rodoviário à aldeia ficou limitado.
Na altura, o Município de Ponte de Sor, em paralelo com a criação de um caminho alternativo, contou também, em janeiro, com o apoio do Exército Português, que instalou uma ponte militar sobre as águas da Barragem de Montargil, para acesso à aldeia.
Ultrapassada agora a situação em Conselho de Ministros, acerca da construção da nova ponte, o autarca admitiu, “com todas as reservas”, que gostaria de lançar o concurso de empreitada “ainda este mês”, podendo o mesmo durar “no mínimo dois ou três meses”.
“O prazo de execução da obra será de mais quatro ou cinco meses, se as coisas correrem do ponto de vista da cronologia normal. Cumpridos todos os prazos, o como todos sabemos é difícil, eu esperaria que, até ao próximo verão, o problema estivesse resolvido”, acrescentou.
De acordo com Hugo Hilário, para avançar com o processo de construção da nova ponte tornava-se necessária a resolução aprovada em Conselho de Ministros, para “legitimar” o Ministério do Ambiente, posteriormente, a APA e, por fim, possibilitar à autarquia avançar com a obra.
Todos estes passos tinham de ser dados porque o inventário patrimonial do pontão que ruiu não se encontra registado.
Na altura do mau tempo, a câmara disponibilizou-se a agilizar o processo de reabilitação – construção de uma nova ponte – apesar de se tratar de “um bem que não é seu”, ou seja, “cuja responsabilidade administrativa não é do município”.
De acordo com Hugo Hilário, o pontão foi construído no final da década de 50 do século passado, aquando da edificação da barragem de Montargil.
O autarca acrescentou à Lusa que, enquanto não é construída a nova ponte, o município gasta mensalmente “cerca de 10 a 15 mil euros” para manter as ofertas alternativas à circulação para acesso à aldeia.
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