O combate aos incêndios no distrito de Portalegre conta, este ano, com menos equipas e elementos em relação a 2022, mantendo o número de meios aéreos, revelou quinta-feira, dia 25 de Maio, o comandante sub-regional do Alto Alentejo.

Na fase mais “musculada” de combate aos incêndios florestais, entre 1 de Julho e 30 de Setembro, o distrito vai contar com quatro meios aéreos, 74 equipas e 351 elementos, quando, em 2022, contava com o mesmo número de meios aéreos, 101 equipas e 395 elementos.

“No seu todo [de meios] é menos musculado, ou por outra, tem menos gente, mas cada vez mais é dinâmico”, assegurou Rui Conchinha, comandante Sub-Regional de Emergência e Protecção Civil do Alto Alentejo.

O responsável falava aos jornalistas após uma reunião da Comissão Distrital de Protecção Civil, em Portalegre, na qual foi apresentado o Plano de Operações Sub-Regional (PLANOP) do Dispositivo Especial de Combate a Incêndios Rurais (DECIR) para este ano no distrito.

“Quando me perguntam se o dispositivo será maior ou menor, eu tenho sempre dificuldade em responder, porque o dispositivo, à partida, é menor em comparativo com anos anteriores. Mas, quando fazemos as contas no final do período do dispositivo, em Outubro, a 15 ou a 30 [de Outubro], concluímos, por vezes, que o dispositivo acaba por ser maior pelo ‘input’ de acréscimo de equipas que nos períodos de alerta se conseguem potenciar ao nível de corpos de bombeiros”, explicou.

Segundo o comandante, o dispositivo está formado por equipas “multidisciplinares” e que, “sem dúvida”, oferecem confiança.

“Não temos razões para que não possamos confiar na capacidade deste dispositivo”, afirmou.

No que respeita aos meios aéreos, o distrito de Portalegre vai contar, na fase mais crítica de combate a incêndios, com um helicóptero de ataque inicial, dois aviões anfíbios e um avião de reconhecimento e coordenação.

De acordo com Rui Conchinha, nessa altura vão estar no terreno 165 bombeiros, divididos por 36 equipas (igual número em 2022), quatro elementos da Força Especial de Protecção Civil (FEPC) e 34 operacionais da GNR – Unidade de Emergência de Protecção e Socorro, divididos por oito equipas.

O dispositivo contará ainda, nessa fase, com quatro equipas, com 40 elementos da GNR – Serviço de Protecção da Natureza e do Ambiente (SEPNA) e posto de vigia, e duas equipas da PSP compostas por dois operacionais.

O DECIR engloba também 88 operacionais, distribuídos por 22 equipas, incluindo sapadores florestais, elementos do corpo nacional de agentes florestais, equipas municipais de intervenção florestal e brigadas da Comunidade Intermunicipal do Alto Alentejo (CIMAA) e da Associação dos Produtores Florestais da Região Ponte de Sor.

Ainda no mesmo período, o DECIR no distrito vai contar com quatro vigilantes da natureza divididos por duas equipas e outras duas equipas com oito operacionais da AFOCELCA – Agrupamento Complementar de Empresas de Protecção Contra Incêndios.

HYT // VAM
Lusa

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