As autoridades vão desenvolver entre segunda e quinta-feira a campanha “Ao volante, o telemóvel pode esperar”, com o objetivo de alertar os condutores para as consequências negativas do uso indevido do telemóvel durante a condução, revelou este domingo, 26 de março, a GNR.

Numa nota, a GNR afirmou que a campanha terá ações de sensibilização e também ações de fiscalização da Guarda e da PSP “com especial incidência em vias e acessos com elevado fluxo rodoviário”, com o objetivo de “contribuir para a diminuição do risco de ocorrência de acidentes e para a adoção de comportamentos mais seguros por parte dos condutores” relativamente ao uso do telemóvel durante a condução.

Na segunda-feira está programada uma ação de sensibilização e fiscalização no IC 2, junto à Boa Vista, em Leiria, a partir das 9 horas, e na terça-feira uma outra na Avenida General Humberto Delgado, em Bragança, a partir das 14 horas.

Na quarta-feira, às 8 horas, as autoridades estarão na Avenida João Franco, junto à Ponte da Régua, no Peso da Régua, e na sexta-feira, a partir das 8h30, na Avenida Monsenhor Mendes do Carmo, na Guarda.

A campanha “Ao volante, o telemóvel pode esperar” envolve a Autoridade Nacional de Segurança Rodoviária (ANSR), a GNR e a PSP e está inserida no Plano Nacional de Fiscalização de 2023.

Estas entidades alertam que o uso do telemóvel ao volante é um risco para a segurança, já que os condutores que o utilizam durante a condução “são mais lentos a reconhecer e a reagir a perigos”, estão mais sujeitos a lapsos de atenção e erros de avaliação por estarem a realizar duas tarefas mentais (conduzir e usar o telemóvel) ao mesmo tempo, além de o uso de aparelhos eletrónicos durante a condução dificultar a interpretação da sinalização e desrespeito das regras de cedência de passagem, designadamente em relação aos peões.

Na nota, a GNR alertou ainda que “a utilização do telemóvel durante a condução aumenta em quatro vezes a probabilidade de ter um acidente, causando um aumento no tempo de reação a situações imprevistas”, e exemplifica que, “a 50 km/h, olhar para o telemóvel durante três segundos é o mesmo que conduzir uma distância de 42 metros com os olhos vendados, o equivalente a uma fila de 10 carros”.

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