O Movimento Cívico por Elvas (MCPE) reuniu com o presidente da Unidade Local de Saúde do Norte Alentejano (ULSNA), Joaquim Araújo, no passado dia 1 de Fevereiro, no Hospital de Santa Luzia.
Na ocasião, o líder do MCPE, José Rondão Almeida, abordou diversas questões relacionadas com o funcionamento da unidade de saúde elvense e do Centro de Saúde.
De acordo com o movimento, o Hospital de Santa Luzia e o Centro de Saúde de Elvas “são motivo de preocupação generalizada”, pelo que “foi feito o ponto de situação actual no que se refere à ausência de manutenção do Hospital e do Centro Saúde e respectivos espaços exteriores, ao número reduzido de profissionais (médicos, fisioterapeutas, enfermeiros, auxiliares, entre outros), aos equipamentos obsoletos, à climatização e ventilação do Bloco Operatório e serviços de internamento deficientes, ao Serviço de Urgência com instalações precárias, à Unidade de Cuidados Diferenciados equipada, mas desactivada, ao distanciamento entre o Conselho de Administração e o HSLE e ao Centro de Saúde e extensões sem profissionais suficientes e com instalações capazes de dar resposta”.
Durante três horas, o MCPE confrontou o Conselho de Administração da ULSNA com estes e outros temas que “preocupam a todos”.
Segundo o movimento, o presidente da ULSNA fez referência às “dificuldades financeiras com que se debate a instituição para levar a cabo algumas obras”.
O MCPE apresentou “sugestões para resolver impasses e incertezas no garante da excelência dos cuidados de saúde”, mas “foi reconhecido por ambas as partes que só através dos fundos comunitários se poderão realizar as necessárias melhorias que foram detectadas para o melhor funcionamento do hospital”.
