O Programa Regional Alentejo 2030, cujos primeiros avisos de concursos devem ser lançados “no primeiro trimestre do próximo ano”, foi aprovado pela Comissão Europeia, com uma dotação global de 1.104 milhões de euros, revelou a CCDR.

Em comunicado, a Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional (CCDR) do Alentejo disse estimar que, “no início de 2023, possam ser abertos os primeiros avisos para empresas”.

E acrescentou que prevê que “se comece a fazer a negociação nas regiões, nomeadamente a contratualização com as comunidades intermunicipais”.

De acordo com a CCDR, “depois de um intenso ano de negociações, as CCDR viram os programas regionais do Portugal 2030 (PT2030) aprovados pelos serviços da Comissão Europeia e um novo pacote de fundos europeus regionais para o próximo período de programação”.

Contactado pela agência Lusa, o presidente da CCDR do Alentejo, António Ceia da Silva, congratulou-se com a aprovação do programa regional e com os 1.104 milhões de dotação, visto que é superior à do programa operacional regional Alentejo 2020 (que tem cerca de 1.082 milhões de euros).

“O que é importante é que, agora, os vários promotores e os vários agentes da região possam pôr ‘mãos à obra’ para a sua execução e para que não demoremos tanto tempo a executar [os fundos] como aconteceu com o Alentejo 2020”, argumentou, prevendo “o primeiro trimestre de 2023” para abrir os primeiros concursos.

Dando continuidade ao Alentejo 2020, o Programa Regional Alentejo 2030, para o período 2021-2027, vai ter presentes “os grandes desafios estratégicos regionais apresentados pela Estratégia Regional 2030”, disse a CCDR.

A programação do Alentejo 2030 vai ser estruturada “em torno dos cinco objectivos estratégicos da União Europeia”, ou seja, “uma Europa mais inteligente, mais verde, mais conectada, mais social e mais próxima dos cidadãos”.

Segundo Ceia da Silva, “há áreas que serão fundamentais” neste novo programa regional para o Alentejo, como “a demografia, a questão da transição climática, a transição energética, a competitividade das empresas e da academia, a reabilitação urbana, entre outras”.

RRL // MLS
Lusa

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