Mais de 12.400 infrações, das quais 866 relativas à condução sob efeito do álcool, foram registadas pelas forças de segurança em sete dias, no âmbito da campanha “Taxa Zero ao Volante”, que terminou na segunda-feira.
Segundo a Autoridade Nacional de Segurança Rodoviária (ANSR), durante a campanha, da responsabilidade da ANSR, GNR e PSP, foram sensibilizados 411 condutores e passageiros, a quem foram transmitidas mensagens de alerta para os riscos da condução sob o efeito do álcool.
“Com uma taxa de álcool no sangue de 0,5 g/l o risco de sofrer um acidente grave ou mortal duplica”, foi uma das mensagens passadas a estes condutores e passageiros pelas autoridades, que alertaram igualmente que a condução sob efeito do álcool causa perturbações que acarretam, entre outros efeitos, “uma menor capacidade e rapidez de decisão, aumento do tempo de reação e descoordenação de movimentos”.
Durante as operações das forças de segurança no âmbito desta campanha, entre os dias 05 e 11, foram fiscalizados presencialmente 44.485 veículos.
As autoridades registaram um total de 2.724 acidentes, dos quais resultaram seis vítimas mortais, 47 feridos graves e 844 feridos leves.
Relativamente ao período homólogo de 2021, verificaram-se mais 403 acidentes, menos duas vítimas mortais, menos oito feridos graves e mais 74 feridos leves.
Os acidentes com vítimas mortais ocorreram nos distritos do Porto, Guarda, Portalegre, Lisboa e Setúbal.
As seis vítimas mortais resultaram de duas colisões, dois despistes e dois atropelamentos.
Esta campanha contou com a participação do serviço da administração regional da Região Autónoma da Madeira em ações de sensibilização, completando o trabalho de fiscalização que tem sido realizado pelos comandos Regionais da PSP, refere a nota da ANSR.
Inserida no Plano Nacional de Fiscalização de 2022, a campanha foi divulgada nos meios digitais e através de cinco ações de sensibilização da ANSR, que decorreram em simultâneo com as operações de fiscalização realizadas pela GNR e pela PSP, nas localidades de Torres Vedras, Aveiro, Braga, Porto e Ceira. Idênticas ações ocorreram na Região Autónoma da Madeira.

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