O Centro Cultural de Campo Maior acolheu, na passada quinta-feira, dia 7 de Julho, a reunião mensal do Conselho da Comunidade Intermunicipal do Alto Alentejo (CIMAA).
Em destaque estiveram os Centros Tecnológicos Especializados (CTE) previstos pela Direcção Geral de Estabelecimentos Escolares (DGESTE) e cujo concurso, relativo à sua criação, foi lançado pela DGESTE no passado dia 17 de Junho.
Aos autarcas dos 15 municípios foi feito um ponto de situação sobre a reunião do passado dia 30 de Junho, entre a CIMAA, as Câmaras Municipais, os agrupamentos escolares e a DGESTE, para apresentar a todas as partes o processo de candidatura, bem como os modos de financiamento para a criação destes centros.
A criação destes CTE está alinhada com objectivos traçados na estratégia do Alto Alentejo 2030, alicerçada no PRR, através da qual a CIMAA tem apostado em investimentos estruturantes para a potenciação do território do Norte Alentejano e dos municípios, como é o caso do aeródromo de Ponte de Sor ou o Empreendimento de Aproveitamento Hidráulico de Fins Múltiplos do Crato, entre outros.
Os CTE surgem, assim, como uma ferramenta que reforça a aposta da CIMAA em infraestruturas e equipamentos educativos “de elevada qualidade, que garantam maior capacidade técnica e pedagógica”.
“Só assim se pode robustecer a qualidade da oferta de formação profissional, promovendo uma maior igualdade de oportunidades e equidade no acesso aos recursos disponíveis, contribuindo para a redução das desigualdades socioeconómicas e geográficas no nosso território”, refere a CIMAA.

Em Campo Maior, o Conselho Intermunicipal adjudicou ainda a contratualização do fornecimento, instalação e operacionalização de um sistema integrado de videovigilância para a prevenção de incêndios florestais no Norte Alentejano.
Este sistema será gerido através de um acordo de cooperação institucional entre a Comunidade Intermunicipal, a GNR e a ANPC.
Perante um período de risco de incêndio que se prevê longo e quente, o Sistema Integrado de Videovigilância dará à CIMAA, em conjunto com o trabalho de prevenção já realizado pelas suas duas Brigadas de Sapadores Florestais, uma “mais precisa capacidade de identificação de ocorrências e mais rápida resposta no combate a fogos florestais, garantindo uma defesa ainda mais competente do território”.